COTIDIANO
Eduardo Paredes silencia em audiência sobre caso Fátima Lopes
Para audiência no Fórum Criminal foram convocadas 16 testemunhas, sendo nove de acusação e sete de defesa, além do marido de Fátima, Carlos Martins, e do acusado.
Publicado em 05/03/2010 às 14:16 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:37
Da Redação
O psicólogo Eduardo Paredes, acusado de causar o acidente que matou a defensora pública Fátima Lopes, adotou o silêncio na manhã desta sexta-feira (5) na audiência com testemunhas do caso no Fórum Criminal em João Pessoa, com o juiz responsável pelo processo, José Aurélio da Cruz. Este encontro serve para que o juiz decida se o réu vai responder por homicídio em júri popular.
Para audiência foram convocadas 16 testemunhas, sendo nove de acusação e sete de defesa, além do marido de Fátima, Carlos Martins e o acusado Eduardo Henrique Paredes do Amaral, que permaneceu de cabeça baixa durante toda a leitura do processo. Todas as testemunhas foram ouvidas e foi dada a chance de o acusado apresentar sua defesa, mas ele preferiu, seguindo orientações do advogado, permanecer calado.
Em seu depoimento, o marido da defensora relatou que ficou desacordado por um determinado tempo, porém com a chegada do Samu ele solicitou aos plantonistas que atendessem primeiro sua esposa porque ele estava desmaiada. A vítima ainda afirmou que só tomou conhecimento do destino do acusado após chegar no hospital da Unimed.
O acidente
Fátima Lopes morreu na manhã do dia 24 de janeiro vítima de um acidente automobilístico na avenida Epitácio Pessoa, na Capital. Ela estava a caminho da missa, às 6h, em um carro dirigido pelo marido, Carlos Martinho Correia Lima.
Em um cruzamento, o veículo foi atingido por uma caminhonete dirigida por Eduardo Paredes. Fátima Lopes morreu a caminho do Hospital de Emergência e Trauma. O marido dela ficou internado por duas noites no Hospital da Unimed, mas já recebeu alta e passa bem.
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