COTIDIANO
Empresário acusado de fraudar R$ 400 mil é preso na capital
Prisão aconteceu nesta quinta (25). Durante a abordagem da Polícia Civil, empresário tentou fugir de carro. Segundo delegado, prejuízos podem ser ainda maiores.
Publicado em 25/02/2016 às 15:36
Na manhã desta quinta-feira (25), um empresário de 35 anos foi preso por fraudes em negociações e transferências de veículos, em João Pessoa. Durante a abordagem da Polícia Civil o empresário fugiu. Prejuízo das vítimas chega a R$ 400 mil.
"As investigações começaram mês passado, quando em operações anteriores foram encontrados documentos relacionados ao suspeito. A partir disso, começamos as investigações até chegarmos ao empresário", relatou o delegado Lucas Sá, titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa.
O empresário foi abordado na oficina de pintura que pertence a ele, chamada Stock Car, no bairro da Torre, na capital. "Ele foi abordado no estabelecimento comercial dele, fugiu de carro por 20 minutos, inclusive dirigindo na contramão, mas foi preso no Retão de Manaíra", disse Sá.
Ainda na oficina, a Polícia Civil apreendeu documentos que comprovariam as fraudes investigadas pela Delegacia de Defraudações. “Identificamos na oficina a prática de outras condutas criminosas, como fraudes em locação de veículos, já que o estabelecimento não está autorizado a realizar tal prática comercial”, comentou o delegado.
De acordo com as investigações da Delegacia de Defraudações o suspeito estaria atuando há um ano em João Pessoa, fraudando documentos públicos como certidões de cartórios, procurações públicas, identidades e CNH. Segundo Lucas Sá, o empresário faria parte de uma organização criminosa que age em estelionatos relacionados a veículos na Paraíba. Ainda de acordo com Sá, outro integrante da organização criminosa havia sido preso anteriormente e mais dois estão sendo investigados.
O empresário foi identificado como Eduardo Antônio Carneiro da Cunha, de 35 anos. Ele foi levado para a Central de Flagrantes de João Pessoa, e além do crime de estelionato, foi acusado por resistência por fugir da abordagem da polícia. Após a realização dos exames periciais, o empresário foi encaminhado para a Penitenciária Flósculo da Nóbrega, mais conhecida como Presídio do Róger.
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