Escola acompanha rendimento do aluno

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Ser aprovado no PSS e não passar nas disciplinas da escola é um dos maiores pesadelos de Bruno Cavalcanti de Lima, 18 anos. Ele é colega de turma de César e divide com o amigo o peso das mesmas pressões. Bruno conta que também conquistou boa pontuação nas provas da 1ª e 2ª séries do PSS.

Não zerou nenhuma disciplina e possui grandes chances de ver o nome no listão de aprovados no exame. Porém, o problema está no colégio.

“Estou cambaleando nas matérias de história e português. Quero fazer administração de empresas, e sei que essas matérias são importantes. Estou estudando e vou me esforçar para não ser reprovado na escola”, garante.

Diante do temor dos alunos e da ameaça da universidade, as escolas se esforçam para garantir não apenas a aprovação no vestibular, mas também no próprio colégio. Rita de Cássia Cardoso é coordenadora pedagógica em uma instituição particular que tem mais de 500 inscritos no PSS. Mesmo com um rotina agitada, todos os dias, ela separa alguns momentos para verificar o desenvolvimento dos alunos.

Diante das cadernetas escolares, a coordenadora analisa notas, observa frequência e, em alguns casos, procura professores e pais de estudantes para esclarecer dúvidas. O motivo de tanto cuidado é para evitar a reprovação escolar e transtornos ainda maiores se a temida anotação em vermelho ocorrer no histórico de quem acabou de passar no vestibular.

Ela não concorda que o candidato aprovado no vestibular perca a vaga por ter sido reprovado na escola. Apesar de considerar a situação pouco provável de acontecer, a especialista destaca que o problema poderá ser resolvido com o intermédio da Justiça.