COTIDIANO
Expansão monetária prejudica o Brasil
Para a presidenta Dilma, comércio internacional do Brasil sai prejudicado, com a expansão monetária dos países desenvolvidos.
Publicado em 07/03/2012 às 6:30
Pouco antes de encerrar, ontem, a viagem à Alemanha, a presidenta Dilma Rousseff relatou que nas conversas mantidas com a chanceler alemã, Angela Merkel, avaliou que a expansão monetária dos países desenvolvidos cria um cenário “bastante adverso” para o comércio internacional do Brasil. Em declaração à imprensa, Dilma disse que não são apenas os países desenvolvidos que estão sofrendo pressões nas suas taxas de crescimento, mas também os países emergentes. Informações são da Agência Brasil.
“Na reunião bilateral manifestei para a chanceler Merkel a preocupação do Brasil com a expansão monetária que vem ocorrendo por parte dos países desenvolvidos, o que nós consideramos bastante adverso para o comércio internacional do Brasil. Também acertamos que cada governo, entendendo os problemas de suas respectivas regiões, vai buscar as melhores formas de cooperação no sentido de ultrapassar esse período adverso para a economia internacional”, disse Dilma, ao lado de Angela Merkel com quem manteve reunião privada.
A presidenta disse ainda à chanceler que o governo brasileiro terá uma posição proativa na busca de ampliar cada vez mais a taxa de crescimento no Brasil de forma sustentável, respeitando o equilíbrio macroeconômico e mantendo sólidas as finanças públicas e a estrutura fiscal. Segundo Dilma, ambas declararam o interesse em aperfeiçoar a cooperação entre os governos na busca de ultrapassar o período de dificuldades pelo qual passa a economia internacional.
Ontem, as duas mandatárias visitaram o pavilhão do Brasil na Feira Internacional de Tecnologia de Informação, Telecomunicações, Software e Serviços (CeBIT). Dilma classificou como “extremamente produtiva” a visita de três dias a Hannover. A Alemanha é um dos principais parceiros do programa Ciência sem Fronteiras. “A Alemanha é o segundo destino dos brasileiros que estão fazendo uso das bolsas”, disse Dilma. Até 2014, mais de 10 mil bolsistas brasileiros estudarão em instituições alemãs, segundo estimativas do governo.
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