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COTIDIANO

Falso médico é preso pela PRF na Paraíba

Erick Gustavo Santana da Silva, 31 anos, usava o registro no Conselho Regional de Medicina de médico pernambucano

Publicado em 06/03/2012 às 8:00

Um falso médico foi preso no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Mamanguape na tarde de ontem após mais de três meses de atuação no Hospital Municipal de Pilar. O acusado Erick Gustavo Santana da Silva, 31 anos, usava o registro no Conselho Regional de Medicina do médico pernambucano Plácido Guimarães Salles, falecido em 2007 durante um assalto seguido de morte.

Segundo a PRF, o falso médico atuava no Hospital de Pilar desde 1º de dezembro de 2011 e recebia um salário de R$ 6 mil.

Ele era contratado como médico clínico geral. Erick Gustavo, segundo a polícia, costumava usar fardamento do Exército, durante o exercício da profissão. Recentemente, ele também foi contratado como médico plantonista no Hospital de Sapé.

O falso médico já havia sido preso duas vezes pelo exercício irregular da profissão. A primeira prisão ocorreu ainda quando Erick Gustavo cursava o primeiro semestre da faculdade de Medicina, e tentou exercer a profissão em Sirinhaém (PE). A segunda prisão aconteceu quando ele tinha 21 anos e atuava em clínicas e hospitais de Jaboatão dos Guararapes (PE).

Com o acusado, a polícia encontrou a identidade de médico no nome de Plácido Guimarães, com a foto de Erick Gustavo. Ele ainda estava de posse de falso diploma de médico, carimbos, cartões de crédito em nome do médico morto, prontuários e receitas para aquisição de medicamentos tarja preta. Todo o material foi encontrado dentro do carro de Erick Gustavo, que não reagiu à prisão, mas não aceitou falar com a imprensa.

Segundo a inspetora da PRF, Keila Melo, as denúncias anônimas chegaram até a PRF através do telefone 191. “A PRF recebe denúncias de crimes diversos através do 191. Todas as denúncias podem ser realizadas de forma sigilosa. A participação da sociedade é fundamental”, relata.

Com relação a possíveis prejuízos que o falso médico possa ter causado a pessoas atendidas por ele, a inspetora disse que será aberto o inquérito civil para apurar as ocorrências. O acusado deverá responder pelos crimes de falsidade ideológica e exercício irregular da profissão.

Imagem

Jornal da Paraíba

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