COTIDIANO
Imprensa internacional questiona segurança no país para realização de Jogos Olímpicos
Em campanha pela candidatura do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos de 2016, o presidente Lula foi questionado sobre a segurança brasileira para realizazão do evento.
Publicado em 08/08/2008 às 9:56
Da Agência Brasil
Em campanha pela candidatura do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos de 2016, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu nesta sexta-feira (8) duas entrevistas coletivas a jornalistas estrangeiros na Embaixada do Brasil em Pequim. Ele foi questionado sobre a segurança no país.
Segundo relato do ministro do Esporte, Orlando Silva, o presidente foi "curto e incisivo" na resposta: “No Brasil não tem ETA [grupo terrorista basco]”, teria dito Lula. Madri também participa da disputa para sediar a Olimpíada 2016, assim como Tóquio e Chicago.
Em dois turnos de entrevistas, Lula recebeu na manhã da sexta-feira (8) agências de notícias e TVs internacionais, como China Daily, Associated Press, Chicago Tribune, L’Equipe, CCTV (canal estatal chinês), Al Jazira, BBC. Ele conversou primeiro com repórteres de texto e depois de televisão. Ficou 40 minutos com cada grupo e defendeu a candidatura Rio 2016.
“O presidente foi duro, muito duro, falou que no Brasil não tem terrorismo, no Brasil não tem provocação política, e afirmou que medidas estão sendo tomadas para criar um ambiente mais pacífico”, relatou o ministro.
Como exemplo, Lula falou sobre investimentos sociais nas comunidades carentes do Rio de Janeiro e citou os Jogos Panamericanos – realizados no ano passado no Rio - como exemplo de ambiente seguro para a comunidade internacional.
Além da segurança, a imprensa estrangeira questionou o fato de os Jogos Olímpicos serem um evento muito caro. Lula respondeu que se trata de um sonho brasileiro. “O presidente chegou a falar, inclusive, que até 2016 o Brasil será uma das cinco maiores economias do mundo, então o país tem potencial para realizar os Jogos Olímpicos e tem que acabar com essa história de que Jogos Olímpicos só podem ser feitos em país rico”, contou o ministro do Esporte.
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