Lutador suspeito de matar mulher tenta provar inocência com exames

Quatro dias depois de preso o lutador de jiu-jitsu Tiago Pereira Fernandes, de 25 anos, ainda continua em uma das celas do isolamento do presídio provisório do Complexo do Serrotão, em Campina Grande. Espontaneamente, ele realizou exames de corpo de delito e cedeu materiais genéticos para a realização do exame de DNA, que pode comprovar ou não sua participação na morte da sua esposa, a jovem Gabriele de Farias Alves, de 21 anos, encontrada com uma corda no pescoço na última quarta-feira.

De acordo com um de seus advogados, Bruno Cadé, os exames feitos até agora no corpo do acusado não comprovaram a existência de possíveis arranhões, como suspeitava a polícia.

“Os resultados deram negativo. E é preciso ressaltar que ele tem contribuído espontaneamente para a elucidação do caso.

Apesar de bastante abalado com tudo que aconteceu, nós continuamos com a convicção de que não houve jamais homicídio”, discorreu.

No fim da manhã de ontem o diretor da Unidade de Medicina Legal (UML) de Campina Grande, Márcio Leandro, viajou até João Pessoa para levar o material coletado no lutador, que servirá para a realização do DNA. Segundo o delegado de homicídios do município, Francisco de Assis Silva, o material será confrontado com os restos de pele encontrados pela perícia nas unhas de Gabriele Farias.