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COTIDIANO

Mototaxista se contradiz e assume disparo que matou PM em Sapé

José Adenilton passou de testemunha a acusado do assassinato do cabo Lenilson Tavares. Ele apontou detento como autor de tiro, mas confessou crime.

Publicado em 15/09/2009 às 8:34

Karoline Zilah

Está detido no Presídio do Roger, em João Pessoa, o mototaxista José Adenilton da Silva, de 30 anos, acusado de disparar o tiro que matou o cabo da Polícia Militar Lenilson Tavares, de 41 anos. A prisão do suspeito na manhã da segunda-feira (14) causou uma reviravolta no caso, já que de testemunha ele passou a acusado.

Lenilson Tavares morreu na tarde do domingo (13), em Sapé. José Adenilton estava de carona na moto do policial militar. Os dois faziam um trabalho extra como seguranças particulares de uma usina da região.

De acordo com a primeira versão apresentada pelo mototaxista para o delegado Alan Murilo Terruel, em Sapé, um detento do regime semiaberto conhecido como Zé Elias teria surgido no meio do canavial e abordado os dois para roubar a moto e disparado um tiro contra o cabo Lenilson.

No entanto, a polícia encontrou contradições no depoimento de José Adenilton e voltou a interrogá-lo. A bala, por exemplo, atravessou o corpo do PM por trás, o que não fazia sentido caso o assaltante tivesse sido o responsável por disparar o tiro. Segundo a delegacia, ele acabou confessando que o autor do tiro foi mesmo ele, mas defendeu que o ato foi acidental.

O mototaxista continuou declarando que ele e o cabo da PM sofreram uma tentativa de assalto, mas que ele teria atirado contra Zé Elias para se defender, só que teria acabado atingindo o policial militar, que conduzia a moto.

A polícia diz ter comprovado por meio de perícia que a bala que atingiu o cabo realmente saiu da arma do mototaxista que estava na carona. José Adenilton foi autuado em flagrante na Delegacia de Sapé por homicídio. Agora, a polícia civil diz que as circunstâncias do crime serão investigadas.

Segundo a delegacia, ainda é necessário concluir se o tiro foi acidental ou se havia outros motivos para que o acusado baleasse o cabo da Polícia Militar. O fugitivo Zé Elias continbua sendo procurado.

Imagem

Jornal da Paraíba

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