COTIDIANO
MP dá prazo para Sudema e Energisa resolverem falta de energia no Bessa
Curador do Cidadão, Valberto Lira, firmou um acordo dando 24h para a Sudema fazer um novo parecer e encaminhar para a Energisa providenciar a ligação provisória da energia.
Publicado em 13/05/2010 às 21:45 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:36
Da Redação
Com assessoria
O Ministério Público reuniu ontem representantes da Energisa, da Sudema e da prefeitura de João Pessoa para discutir soluções quanto a religação da energia elétrica na comunidade São Luiz, no Bessa, que foi cortada na última segunda-feira (11) pela concessionária de energia. O curador do Cidadão, Valberto Lira, firmou um acordo dando 24h para a Sudema fazer um novo parecer e encaminhar para a Energisa providenciar a ligação provisória da energia.
Durante a audiência, Valberto Lira, cobrou uma solução que contemple todos os lados, os envolvidos com a religação da energia dentro da legalidade e o estabelecimento de um processo de urbanização de forma a não prejudicar o meio-ambiente.
A audiência foi solicitada pelo vereador Ubiratan Pereira (PSB), após apelo dos moradores, com o objetivo de resolver o problema de 500 pessoas que ficaram sem energia deste segunda-feira com o corte da Energisa. De acordo com o chefe de fiscalização da Sudema, Adeilson Sales de Souza, em 2008 o órgão deu um laudo contrário a instalação da energia elétrica na localidade pelo fato de que parte das casas estarem localizadas numa área de preservação ambiental. Na manhã desta quinta-feira (13) a Sudema, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano do município fizeram uma nova fiscalização para elaboração de um laudo técnico a ser encaminhado a Energisa.
De acordo com o vereador Bira, a Secretaria de Planejamento do município se comprometeu a encaminhar na próxima semana para a Câmara Municipal um projeto transformando a área em Zona Especial de Interesse Social, abrindo condições para o início do processo urbanização de algumas áreas da comunidade. “É uma situação de urgência e as autoridades precisam ter a sensibilidade para resolver o problema gerado pelo corte enquanto a prefeitura apresenta um projeto definitivo de regularização da área”.
A dona de casa Maria Rosilene admitiu que os moradores fizeram ligações clandestinas, mas querem que a Energisa e os órgão regularizem a situação. “São famílias que moram nesse local e querem pagar pela energia como qualquer cidadão. O que não dá é para vivem sem energia elétrica numa condição desumana para 170 famílias que vivem no local", desabafou.
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