COTIDIANO
Mulher é morta a tiros no Geisel e corpo de homem é encontrado em Cabedelo
No Renascer, polícia tem dificuldades para apurar caso e identificar vítima porque população teme represálias de traficantes de drogas.
Publicado em 22/08/2008 às 8:12
Da Redação
O Centro Integrado de Operações Policiais registrou uma noite violenta na Paraíba, contabilizando quatro homicídios na madrugada da quinta (21) para a sexta-feira (22). O primeiro aconteceu na comunidade Nova República, no bairro do Geisel, às 23h30. O Ciop recebeu uma ligação informando que uma pessoa teria sido baleada no local mas, ao atender a ocorrência, a vítima já havia sido levada para o Hospital de Emergência e Trauma.
Francisca Pereira da Conceição, de 40 anos, foi atingida por quatro disparos de arma de fogo na cabeça, no pescoço, no tórax e nas costas. Ela ainda foi encontrada por sua irmã em um local conhecido como Beco da Lama, próximo à sua residência. Marinete Pereira da Conceição colocou a vítima em um táxi e a levou para o hospital, mas Francisca não resistiu aos ferimentos e morreu. Segundo o Ciop, ninguém soube identificar o responsável pelo crime.
No final da madrugada, por volta das 5h40, aconteceu o segundo homicídio, desta vez em Cabedelo. A polícia também atendeu a um chamado sobre disparos de arma de fogo no bairro Renascer III mas, no local, encontrou o corpo de um homem que foi atingido por oito tiros, sendo dois na cabeça, três no pulso esquerdo, dois no pulso direito e um na coxa. O corpo foi levado para o Departamento Médico Legal, onde aguarda identificação, mas a polícia adiantou que ele aparenta ter 25 anos.
O crime ocorreu em uma rua paralela à BR-230 e policiais da 4ª CIA de Cabedelo informaram que um perito e um delegado estão no local na manhã desta sexta para tentar apurar o caso. Testemunhas ainda relataram à polícia que o corpo foi deixado no local por um carro e que o veículo teria saído em alta velocidade.
As primeiras suspeitas são de que o homem teria sido executado por ter envolvimento com drogas, mas a polícia esbarra em uma dificuldade para elucidar os casos que acontecem nas madrugadas: de acordo com policiais, a população teme colaborar com as investigações com medo de sofrer represálias dos traficantes.
Atualizada às 9h11.
Comentários