COTIDIANO
OAB vai se reunir para tentar manter Eduardo Paredes preso
Reunião acontece para discutir renovação do pedido de prisão preventiva de Eduardo Paredes. Ele foi posto em liberdade após decisão da Câmara Criminal do TJ.
Publicado em 23/03/2010 às 13:55 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:36
Da Redação
Com assessoria da OAB
A comissão da Ordem dos Advogados do Brasil na Paraíba (OAB-PB) que foi designada para acompanhar o Caso Fátima Lopes, que morreu em um acidente de trânsito no dia 24 de janeiro, vai se reunir na tarde desta terça-feira (23) para analisar as decisões referentes ao caso do psicólogo Eduardo Paredes.
A reunião foi motivada em virtude da decisão de hoje da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba em conceder habeas corpus ao psicólogo Eduardo Paredes do Amaral.
Ele é acusado de, sob efeito de bebida alcoolica, ter provocado o acidente que matou a defensora pública-geral da Paraíba, Fátima Lopes Correia. Conforme a conselheira e advogada Nadja Palitot, o psicólogo não pode ficar impune. "A liberdade não foi definitiva, já que o processo ainda não foi encerrado", avisou.
“Esse crime absurdo foi um homicídio brutal. Não podemos ficar de braços cruzados e deixar que outro acusado de promover mais um acidente destes fique solto”, prosseguiu Nadja.
Entenda o caso
O acidente em questão aconteceu no dia 24 de janeiro em um cruzamento da avenida Epitácio Pessoa, no bairro de Miramar, na Capital. Fátima Lopes morreu e o seu marido, Carlos Martins Correia Lima, ficou ferido.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Eduardo Paredes é acusado de cometer homicídio doloso, quando há intenção de matar. Ele teria ultrapassado o sinal vermelho, dirigido em alta velocidade e sob efeito de bebida alcoólica, assumindo o risco de produzir uma morte.
No dia 5 de março, o Tribunal de Justiça realizou a primeira audiência com testemunhas do caso no 2º Tribunal do Juri de João Pessoa, sob as orientações do juiz responsável pelo processo, José Aurélio da Cruz.
Ainda não há data definida para a próxima oitiva. Esta série de encontros tem como objetivo finalizar o processo e decidir se o réu vai responder por homicídio em júri popular.
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