COTIDIANO
Ouvindo Paez. Reouvindo Krall
Publicado em 17/07/2017 às 12:16 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:44
Ouvindo Fito Paez.
Canciones Para Aliens.
O argentino Fito Paez é uma das lacunas da minha discoteca. Aventuro-me com um disco mais de covers do que de autor. São canções do mundo que o roqueiro gravou para audição por alienígenas, o título explica. Do nosso Chico a Brel, de Dylan a Mercury, de Gaye a Jarra, de Verdi a Milanés - o resultado é muito bom. As canções foram recriadas por Paez com sua assinatura e não frustram o ouvinte que pensar nos registros originais. Mesmo que estes sejam - e efetivamente são - muito melhores.
Reouvindo Diana Krall.
The Look of Love.
Fazia tempo que eu não ouvia Diana Krall. Escolhi The Look of Love. Menos por ela, mais por Claus Ogerman, o arranjador. Ogerman, que trabalhou para Tom Jobim e João Gilberto. O disco tem uma "pegada" de Bossa Nova. Ótima pianista, boa cantora, Krall canta standards. Os dois que João Gilberto já havia gravado (S'Wonderful e Besame Mucho) confirmam que a influência da Bossa Nova sobre o jazz é muito maior do que o contrário. E que João - claro! - é infinitamente maior do que Krall.
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