COTIDIANO
Pai é acusado de abusar dos filhos em João Pessoa
As crianças reveleram que os abusos eram constantes.
Publicado em 09/08/2012 às 8:22
Um porteiro é suspeito de ter abusado sexualmente de dois filhos no bairro Mandacaru, em João Pessoa. O crime só foi descoberto no último sábado, após a adolescente de 13 anos ter revelado o fato à mãe, que denunciou o caso à Unidade de Polícia Solidária do bairro. Conforme o cabo Silva, a garota revelou que era abusada sexualmente desde os 7 anos.
Além de ter supostamente violentado a garota, o porteiro Ivan Lima Nunes, de 39 anos, também teria abusado do filho, de 9 anos.
De acordo com o cabo Silva, as crianças moravam apenas com o pai e chegaram a revelar que os abusos eram constantes. Quando ficou sabendo que o crime havia sido denunciado, o porteiro fugiu e não foi localizado.
“Ele é separado da mãe das crianças, que morava com ele. Nós tentamos realizar a prisão mas desde o sábado ele está foragido. Nós encaminhados a menina para a Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Infância e a Juventude e acredito que ela já deve ter sido submetida a exames”, disse o cabo Silva.
A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA entrou em contato com o Conselho Tutelar da Região Norte e foi informada pela conselheira Lúcia que nada podia ser repassado sobre o caso, inclusive se a vítima estava recebendo algum tipo de assistência psicológica.
A conselheira apenas informou que o caso foi encaminhado para a Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Infância e Juventude e Ministério Público.
Por sua vez, o promotor da Infância e da Juventude, Alley Escorel, explicou que até o momento não havia recebido relatório referente ao caso.
“O Conselho Tutelar é a porta de entrada, em seguida o abuso é registrado na delegacia para que sejam solicitados exames. Por fim o caso chega ao Ministério Público, através de um relatório feito pelo Conselho Tutelar”, explicou o promotor Alley Escorel.
O promotor revelou que na maioria dos abusos praticados contra crianças e adolescentes o autor é o padrasto ou pessoas conhecidas da família, porém também há registros de pais biológicos responsáveis pelo abuso.
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