COTIDIANO
Polícia apreende arsenal
Foram presos oito suspeitos de integrar a quadrilha, dois morreram e três estão foragidos. Arsenal do bando também foi apreendido.
Publicado em 28/03/2012 às 6:30
Uma semana após o assalto contra o Banco do Brasil da cidade de Aroeiras, no Agreste paraibano, a Polícia Civil já conseguiu efetuar a prisão de oito acusados, além de dois suspeitos que morreram em troca de tiros. Os três principais líderes do grupo estão foragidos, mas já foram identificados e tiveram seus mandados de prisão preventiva decretados.
Durante as investigações, um arsenal foi apreendido, incluindo armas de grosso calibre, além de coletes e outros equipamentos que eram utilizados pelo grupo especializado. Bando é acusado também de assaltos a casa lotérica em um shopping e a uma agência Unicred, em Campina Grande. Parte das apreensões aparece em imagens, sendo utilizada pelos suspeitos nos ataques realizados contra os dois estabelecimentos, além da agência bancária de Aroeiras.
Foram presos na última operação realizada no bairro Presidente Médici em Campina Grande, no final de semana, o motorista Jefferson Alves de Souza, além de Edvânio Reis da Silva e Edvânio Barbosa de Silva, vulgo ‘Sapo’. “Eles são os responsáveis por guardar os instrumentos utilizados para os assaltos”, destacou o delegado regional André Rabelo.
De acordo com o delegado Henry Fábio, a investigação descobriu que Edvânio Barbosa, o ‘Sapo’, guardava equipamentos, repassando para Edvânio Reis, através de Jefferson, que é motorista de uma empresa de transporte público na cidade. “Sapo recebia, guardava e repassava armas e coletes.
Jefferson intermediou a ligação dele com Edvânio Reis, onde fizemos busca em sua residência e encontramos a maior parte do material”, disse. Várias munições ainda foram encontradas enterradas a quase 1m de profundidade, no quintal da casa de Edvânio Reis. Já o delegado de Roubos e Furtos, Gláuber Fontes, informou que os acusados podem ser indiciados por formação de quadrilha, roubo qualificado, tentativa de homicídio, porte e posse ilegal de arma.
LÍDERES
Estão foragidos o pernambucano Dyllian Muniz de Queiroz, vulgo ‘Dilo’ ou ‘Monstro’, apontado como líder do grupo; Alextony Matias Cardoso, o ‘Tony’ ou ‘Gordo’; e Elimárcio Marques da Nóbrega, o ‘Mago’ ou ‘Construtor’, ambos naturais de Campina Grande. O bando teria 13 integrantes.
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