Polícia Civil prende oito acusados de aterrorizar moradores de Arara

Karoline Zilah
Com informações de Syusk Amorim, da TV Paraíba

A Polícia Civil de Campina Grande conseguiu prender na noite da quarta-feira (10) oito integrantes de uma organização criminosa acusados de praticar homicídios, assaltos e de atuar no tráfico de drogas no município de Arara, no Agreste paraibano. A Delegacia de Roubos e Furtos também investiga a existência de uma lista que teria o nome de 16 pessoas marcadas para morrer.

Conforme o delegado Henry Fábio, o grupo contava com a participação de uma mulher, Severina de Oliveira, de 52 anos. O filho dela, Breno de Oliveira, de 20, e outros seis amigos também foram presos. Os integrantes foram encontrados na zona rural entre Arara e Areia, onde desmanchavam motos roubadas.

Os quatro assassinatos ocorridos na cidade esta ano teriam sido motivados por dívidas com os traficantes. Duas das vítimas teriam sofrido 'queimas de arquivo' por terem testemunhados crimes. Os estabelecimentos da cidade também sofreram pelo menos quatro grandes assaltos somente este ano, contra uma agência bancária, uma agência dos Correios, um mercadinho e um posto de combustíveis no limite com Solânea.

No último sábado (6), um açougueiro de 46 anos foi morto de forma brutal em Arara. Damião Barbosa sofreu um tiro nas costas, facadas pelo corpo e ainda teve uma orelha decepada. O crime é atribuído à quadrilha presa. O fato aconteceu na rua Manoel Lopes da Silva, no Centro de Arara, mesmo local onde um segurança foi assassinado no começo de julho.

Segundo o delegado, outros moradores também foram ameaçados e tiveram que mudar de cidade com medo de morrer.

Os oito presos foram autuados pela Delegacia de Roubos e Furtos de Campina Grande e apresentados à imprensa durante uma entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (11) na Central de Polícia.

Foram encontrados com o grupo armas, munições, celulares, maconha, crack e comprovantes de depósitos bancários, além de duas motos roubadas.

Atualizada às 11h47