COTIDIANO
Presos liberam reféns e acabam com rebelião
Depois de 14 horas de negociação, detentos fecharam acordo com a direção da cadeia.
Publicado em 13/10/2011 às 10:17
Karoline Zilah
Os presos da cadeia pública de Esperança, no Agreste paraibano, encerraram a rebelião iniciada na quarta-feira (12) à noite. Foram 14 horas de mobilização de policiais militares na unidade, na tentativa de evitar que o protesto se tornasse ainda mais violento. Três presos foram feitos reféns e outros dois ficaram feridos.
Participaram das negociações a direção da cadeia, o juiz Jailson Suassuna, da vara de Execuções Penais, e o promotor Otacílio Cordeiro. Entre as promessas, estão a construção de um novo prédio para oferecer melhores acomodações, as transferências de detentos para o Complexo do Serrotão em Campina Grande e a realização de um mutirão para a revisão de penas.
A rebelião começou às 19h durante uma briga. De acordo com o capitão Tavares, do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar, os detentos aproveitaram o clima de tensão e fizeram três reféns com a finalidade de reivindicar melhorias na infraestrutura e o fim da superlotação, entre outras exigências.
Com o fim das negociãções às 9h, os três reféns foram liberados. Com relação aos feridos, um deles foi espancado e sofreu fraturas no rosto. Ele permanece internado no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. O outro, que foi alvo de golpe de espeto, foi atendido na cadeia.
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