Região de Campina registra mais de 70 incêndios por mês

Evitar e prevenir a ocorrência de incêndios, aperfeiçoar as ações de combate e preparar o efetivo para ações de risco. Esses foram alguns dos objetivos de um treinamento realizado ontem pelo Corpo de Bombeiros de Campina Grande. Por mês, a corporação atende a uma média de 70 ocorrências de incêndio, registradas em Campina Grande e na região do Compartimento da Borborema.

Somente no ano passado, conforme um levantamento realizado pela instituição, foram 864 casos, dos mais diversos tipos.

Chamas em matagal, em terrenos baldios que acumulam lixo, em residências provocadas por acidentes e em imóveis comerciais. No entanto, conforme o capitão Antônio Ramalho, responsável pelo setor de prevenção e combate a incêndios, a maioria das ocorrências é composta por acidentes com botijões de gás de cozinha.

“Os acidentes em casa ainda são um grande vilão e que têm preocupado toda a corporação. O fato é que a prevenção é sempre a melhor saída para evitar tragédias e nós temos insistido, junto à população, que adote as precauções nos mais pequenos hábitos do cotidiano, como acender uma vela, por exemplo. Temos atendido a muitos chamados gerados a partir de situações comuns, que se transformam em problemas nas casas”, alertou o capitão.

Em casos de maior risco e menos comuns, como incêndios em edifícios e em estabelecimentos comerciais de grande porte, o trabalho das equipes nas ruas é auxiliado pela presença de hidrantes, equipamentos instalados na rede de saneamento.

Atualmente, Campina Grande possui 60 hidrantes, sendo que 14 deles apresentam algum tipo de defeito, conforme o Corpo de Bombeiros. “Nós já conseguimos melhorar muito nesse aspecto.

Um ano atrás, nós tínhamos apenas 25 unidades desse equipamento e através de um trabalho de conscientização conseguimos ampliar esse número”, observou o capitão Ramalho.