COTIDIANO
Três homicídios na mesma noite em JP
Homicídios, podem ter sido motivados pelo tráfico de drogas, suspeitos dos crimes, ainda não foram identificados pela Polícia.
Publicado em 02/03/2012 às 6:30
O último dia do mês de fevereiro foi marcado por três homicídios em João Pessoa. Durante a noite da última quarta-feira ocorreram assassinatos no bairro do Geisel, Cruz das Armas e Avenida Pedro II. Em nenhum dos casos os responsáveis pelos crimes foram detidos e a principal suspeita é que as vítimas estivessem envolvidas com o tráfico de drogas.
O primeiro assassinato aconteceu por volta das 20h30, na Avenida Pedro II. Um homem ainda não identificado foi assassinado com golpes de arma branca. Conforme testemunhas, a vítima recebeu os primeiros golpes na comunidade São Rafael, no bairro do Castelo Branco. Para se livrar das agressões o rapaz correu em direção à Avenida Pedro II, mas foi perseguido e morto pelos criminosos. A polícia ainda não sabe quem praticou o crime.
Instantes após esse crime, por volta das 21h, a polícia registrou mais um assassinato na capital. Desta vez o homicídio aconteceu na comunidade ‘Baleado’, no bairro de Cruz das Armas. Josivan da Silva, de 30 anos, foi executado com vários tiros. Os disparos efetuados pelos criminosos atingiram ainda um outro homem que foi socorrido para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. De acordo com a polícia, os responsáveis pelo assassinato são dois homens que estavam de capacete e utilizaram uma moto para fugir.
O último crime da noite aconteceu no bairro do Geisel, nas proximidades de um parque de diversões, por volta das 22h.
Carlos Tenório da Silva Júnior, de 19 anos foi assassinado com três tiros, que atingiram cabeça, nádegas e perna esquerda do rapaz. De acordo com o tenente-coronel Lívio Sérgio, a vítima supostamente estaria envolvida com crimes e a Polícia Militar já está fazendo levantamentos para localizar os acusados de praticar o assassinato.
Quando foi executado, Carlos Tenório estava acompanhado por dois amigos que conseguiram fugir ao perceber a ação dos assassinos. Funcionários do parque de diversões afirmaram que no momento do crime o parque estava fechado e por este motivo não houve testemunhas do crime. “A gente só ouviu os tiros.
Foram aproximadamente seis disparos e quando nós saímos, encontramos o corpo dele ao chão,” disse um homem que preferiu não se identificar. Todos os crimes estão sendo investigados pela Delegacia de Homicídios de João Pessoa.
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