COTIDIANO
Veja os cuidados necessários na hora de comprar brinquedos
Pais precisam estar atentos na hora das compras. Brinquedos clandestinos escondem sérios perigos à saúde.
Publicado em 01/10/2008 às 10:19
Do G1
O Dia das Crianças está chegando. Os pedidos das crianças aumentam e fica difícil resistir, mas os pais devem estar atentos. Nem todos os produtos à venda estão de acordo com a lei. Produtos que parecem inofensivos podem fazer mal à saúde.
As equipes do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) fiscalizam as prateleiras e conferem cada embalagem. Em uma loja de Contagem, em Minas Gerias, foram apreendidos 86 brinquedos. Neles, há vários símbolos que confundem o consumidor e que não valem no Brasil. Falta ainda o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
O selo do Inmetro é exigido porque ele é a garantia de que o produto passou nos testes de segurança e é lei. A fiscalização é feita há dez anos, mas até hoje os depósitos são pequenos para tantos brinquedos apreendidos nas ruas todos os meses.
Até no escritório há material retirado das lojas. A maioria dos brinquedos irregulares vem de fora do país. Uma boneca é uma ameaça, por causa das pequenas peças que, se engolidas, podem até matar. Sem a descrição do produto em português, nem a indicação de faixa etária, muito menos o selo do Inmetro, o ioiô também significa perigo.
“Ele não informa quais os componentes que constituem esse líquido. Tem ainda um cordão que pode se enroscar na criança. Tem uma portaria específica do Inmetro para coibir totalmente a sua venda. Ele foi apreendido em grande escala e, mesmo assim, ainda existe produto entrando no mercado brasileiro”, o gerente de fiscalização do Ipem, Raimundo Mendes Costa.
Ajuda do consumidor
O Ipem reconhece: ele precisa da ajuda do consumidor e dos pais para retirar esses brinquedos de circulação.
“No dia em que o consumidor entender que é importante observar se há a marca do Inmetro, não haverá comércio (do produto irregular). Portanto, não haverá importação, e diminuirá obviamente o número de produtos irregulares no mercado”, o gerente de fiscalização do Ipem, Raimundo Mendes Costa.
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