COTIDIANO
Vendas do varejo completam seis meses seguidos de crescimento
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. apontou que as vendas cresceram 1,4% em outubro.
Publicado em 15/12/2009 às 8:26
Do G1
As vendas do comércio varejista brasileiro tiveram em outubro sua sexta alta mensal consecutiva, de 1,4% em volume na comparação com o mês anterior. Em receita, a alta foi de 1,8% na mesma base, segundo dados divulgados nesta terça-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A taxa de crescimento em outubro foi a maior registrada desde junho, quando ficara em 1,7%. O crescimento do varejo em setembro foi revisado para 0,6%.
Na comparação com outubro do ano passado, o comércio teve expansão de 8,4% em volume, enquanto a receita cresceu 11,5%. De janeiro a outubro, as vendas acumularam crescimento de 5,1% e em 12 meses, de 5,0%.
Setores
O crescimento do comércio na passagem de setembro para outubro ocorreu apesar do forte recuo nas vendas do segmento de veículos, partes de peças, de 15,8%. No mês anterior, o mesmo setor havia puxado a alta do varejo, crescendo 17,8%.
O setor, no entanto, foi o único entre os dez pesquisados pelo IBGE a apresentar recuo nessa base. Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos teve a maior alta, de 2,5%, seguido por tecidos, vestuário e calçados (1,9%); livros, jornais, revistas e papelaria (1,8%); combustíveis e lubrificantes (1,6%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,4%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,3%); material de construção (0,8%) e móveis e eletrodomésticos (0,4%).
Na comparação com outubro, todos os setores tiveram expansão, com destaque para o crescimento de 12,2% no segmento de hipermercados e supermercados. As demais altas foram de 9,1% em outros artigos de uso pessoal e doméstico; 11,3% para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria; 3,5% para móveis e eletrodomésticos; 3,9% em tecidos, vestuário e calçados; 6,7% para equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação; 13,3% em livros, jornais, revistas e papelaria e 0,6% em combustíveis e lubrificantes.
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