VIDA URBANA
39 hospitais com irregularidades
Corpo de Bombeiros realiza inspeção em 44 hospitais públicos do Estado, e encontra irregularidades no equipamento anti-incêndio de 39 unidades.
Publicado em 12/01/2013 às 6:00
De 44 hospitais públicos da Paraíba inspecionados pelo Corpo de Bombeiros, 39 apresentaram irregularidades nos mecanismos de combate e prevenção de incêndios. Extintores com recarga vencida, ausência de sinalização das saídas de emergências e quantidade insuficiente de extintores foram os principais problemas encontrados.
As inspeções foram solicitadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). O órgão receberá prazo de até 90 dias para sanar as pendências. Os trabalhos foram feitos pela Diretoria de Atividades Técnicas (DAT) do Corpo de Bombeiros.
Segundo o chefe do Setor de Fiscalização e Vistoria da DAT, capitão Marcone Osório da Paz, as inspeções em hospitais públicos da Paraíba ainda não foram concluídas. Ele explicou que os trabalhos começaram pelo interior do Estado e serão encerrados nas unidades localizadas em João Pessoa.
“A Secretaria de Saúde nos enviou uma lista com 58 hospitais que deverão ser inspecionados. Destes, 44 ficam no Sertão, Brejo e Cariri. Já inspecionamos outros quatro em João Pessoa e ainda têm dez que também serão visitados. Acredito que, até quarta-feira da próxima semana, teremos terminado tudo”, disse.
Entre as irregularidades encontradas, estava o número insuficiente de extintores de incêndio. Segundo o capitão Marcone, em alguns estabelecimentos foram encontrados apenas dois equipamentos de combate a incêndio desse tipo. No entanto, devido ao tamanho do hospital, eram necessários que fosse adquirido o dobro dessa quantidade. “São pendências de natureza pequena e que podem, facilmente, serem corrigidas”, destacou o oficial.
Em outros locais, os Bombeiros detectaram a falha de outros itens de segurança. Em alguns hospitais inspecionados, os Bombeiros verificaram a falta de lâmpadas de emergência, de material antiderrapante e de corrimões em escadas e ausência de rampas que garantiriam a acessibilidade de cadeirantes.
As irregularidades foram descritas em laudos de inspeção que serão remetidos para a SES. De acordo com o tipo de problema detectado, o órgão receberá prazos que vão de dois a três meses para corrigir os problemas. Em seguida, as unidades de saúde serão novamente vistoriadas para constatar se os ajustes foram feitos.
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