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VIDA URBANA

Alunos denunciam falta de estrutura em escola da rede estadual em Tambiá

Teto da escola ameaça desabar e salas de aula têm um grande número de infiltrações. Estudantes fizeram protesto para cobrar melhorias.

Publicado em 11/06/2011 às 11:33

Da Redação
Com Michelle Scarione, do Jornal da Paraíba


Os alunos da Escola Estadual Professora Úrsula Lianza (EEPUL), no bairro Tambiá, em João Pessoa, estão sem condições de continuar assistindo aulas na unidade de ensino devido à falta de infraestrutura no local. Nesta sexta-feira (11), os estudantes, fizeram um protesto na frente da escola, para cobrar da Secretaria de Educação do Estado melhorias no prédio.

As chuvas da última quinta-feira, deixaram as salas de aula sem condição de uso, mas, mesmo assim, elas foram utilizadas para as aulas. Todas as salas apresentam infiltrações nas paredes e teto, colocando em risco a segurança dos estudantes já que o teto ameaça desabar a qualquer momento. É possível encontrar nas salas rachaduras pelo chão e janelas quebradas. Já os banheiros do colégio estão sujos e sem vaso sanitário, as torneiras apresentam vazamento que só é contido com a utilização de baldes. A falta de iluminação compromete o aprendizado dos alunos e a permanência deles no colégio.

“Nós estamos revoltados. Como é possível estudar e prestar um vestibular no final do ano se nós não temos condições de estudar nesse prédio destruído? Nós somos obrigados a utilizar banheiros sujos, quebrados, sem iluminação e nenhuma condição de funcionamento”, reclama Ana Karla, estudante da escola.

Na biblioteca da escola a situação não é diferente, no local a infiltração já tomou conta de quase todo o espaço, deixando um forte cheiro de mofo no ambiente. A funcionária da biblioteca, Maria Aparecida, afirma que já teve problemas de saúde devido à umidade. “É horrível trabalhar aqui, eu já adquiri problemas respiratórios por causa dessas infiltrações e todas as noites tenho dificuldades para dormir”, disse.

Os alunos ainda denunciam que na unidade escolar não há um refeitório onde eles possam realizar as refeições. Segundo os alunos, a alimentação é feita nas escadas e salas de aula. Segundo os estudantes, durante o preparo do alimento não há higiene e os alimentos ficam expostos a insetos.

A direção da escola já enviou dois ofícios à Secretaria de Educação do Estado solicitando que uma vistoria seja feita no prédio, mas até o momento não recebeu retorno. No ofício, a diretora expõe os riscos a que os alunos estão expostos e pede urgência na resolução dos problemas. Segundo a direção, toda a parte elétrica do prédio está comprometida e o risco de choques é permanente. Além disso, a direção disse que os alunos têm que se deslocar para outra escola para as aulas de Educação Física, já que a estrutura de ferro da quadra de esportes está totalmente enferrujada e tomada pela vegetação.

A Secretaria de Educação do Estado informou através da assessoria de imprensa, que a escola receberá a visita da ‘Força-Tarefa da Educação’, na próxima segunda-feira. Composta por duas equipes, uma executiva e uma operacional, a Força-Tarefa é um projeto que visita as escolas de todo o Estado, fazendo vistorias e detectando problemas. A equipe executiva é formada por um membro da Secretaria de Educação, um representante da primeira Região de Ensino e um engenheiro da Subgerência de Serviços de Acompanhamento e Manutenção de Obras (SGMOB). Já a equipe operacional, composta por eletricista, bombeiros, pedreiros, encanadores e marceneiros, fará reparos imediatamente na escola.

Segundo a assessoria, a equipe da força-tarefa vai fazer uma análise minuciosa das instalações escolares e emitir um relatório. Um novo engenheiro vai analisar o relatório e determinar se os alunos serão relocados para outro prédio durante a reforma. Caso a obra custe mais de R$ 15 mil, a realização ficará a cargo da Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (Suplan). Caso contrário, ela será realizada pela Secretaria de Educação, através da SGMOB.

Na Promotoria de Defesa dos Direitos da Educação já existe um procedimento instaurado contra a EEPUL. A promotora Fabiana Lobo afirma que aguarda uma audiência com a Secretaria de Educação do Estado, marcada para o final deste mês para então solucionar os problemas da unidade escolar.

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Jornal da Paraíba

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