VIDA URBANA
Apagão faz HUAC cancelar mais de 200 procedimentos
Hospital Universitário suspendeu cirurgias e comércio local teve 30% de queda nas vendas.
Publicado em 14/11/2016 às 11:35
O Hospital Universitário Alcídes Carneiro (HUAC) em Campina Grande teve que suspender dez cirurgias de média e alta complexidade e cancelar mais de 200 exames de ultrasom, ecocardiograma, raio-x e eletrocardiograma por causa do apagão que atingiu Campina Grande, deixando mais de 400 mil unidades da cidade sem luz e mais de 72 cidades da região desabastecidas. O apagão também prejudicou as vendas no comércio.Por volta de meio dia, o fornecimento foi normalizado.
De acordo com a direção da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), a normalização no ponto de conexão com a Energisa foi normalizado às 8h10 e o fornecimento elétrico foi restabelecido em cerca de 90% da região até ás 11h.
“Nós normalizamos a subestação às 8h10 e agora cabe a distribuidora fazer a normalização na rede de distribuição”, disse o diretor de operação da Chesf, João Henrique, acrescentando que foi identificado um curto-circuito no ponto de conexão entre a companhia e a Energisa e que as causas do curto serão investigadas. Ainda segundo o João Henrique, não existe a possibilidade do fornecimento de energia voltar a ser interrompido.
A energia deixou de ser fornecida às 5h10 desta segunda, após um curto-circuito no ponto de conexão entre a Chesf e a Energisa e deixou 80% da área central do Estado sem energia elétrica. No início da manhã, os semáforos não estavam funcionando e Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), colocou agentes para controlar o trânsito nos cruzamentos.
Poucos prejuízos
De acordo com a Associação dos Hospitais de Campina Grande, as unidades hospitalares não tiveram nenhum impacto com a falta de eletricidade, isso porque os serviços foram mantidos com o auxílio de geradores de energia. Entretanto, a superintendência do Hospital Universitário Alcídes Carneito (HUAC), informou que foram suspensas dez cirurgias de média e alta complexidade e cerca de 200 exames de ultrasom, ecocardiograma, raio-x e eletrocardiograma.
De acordo com informações do superintendente do HU, Homero Rodrigues, a medida foi para economizar a energia dos geradores e priorizar os serviços das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e a cozinha do hospital.
Já para o comércio a situação foi diferente. Segundo a Câmara de Dirigente Logistas (CDL), as lojas tiveram uma queda de 30% nas vendas porque não podiam realizar operações com cartão de crédito, nem emitir notas fiscais.
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