VIDA URBANA
Bombeiros fiscalizam os mercados públicos
Bombeiros fizeram apreensão de treze botijões de dois quilos, cujo uso é proibido devido possibilidade de causar explosões.
Publicado em 12/01/2012 às 6:30
Treze botijões de gás foram apreendidos e duas pessoas suspeitas de fazer o reabastecimento clandestino dos produtos foram notificadas ontem, durante uma operação do Corpo de Bombeiros, realizada em dois mercados públicos de João Pessoa. Os botijões apreendidos são pequenos e pesam dois quilos. Os produtos não têm válvulas de segurança e são mais vulneráveis a causar explosões. Por isso, não podem ser usados e nem comercializados.
Segundo o diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros (DAT), tenente-coronel José Jobson Ferreira, apesar de pequenos, esses botijões têm alto poder de destruição. “Eles não suportam variação de temperatura e nem de pressão. A simples proximidade com o fogo pode causar explosões. Em ambientes fechados, com muita gente aglomerada, o gás fica acumulado e pode explodir, derrubando paredes”, alertou o oficial.
Ele disse que a intenção do Corpo de Bombeiros e do Ministério Publico da Paraíba é retirar os botijões de dois quilos de circulação do comércio informal, já que as empresas legalizadas do ramo não fabricam e nem reabastecem mais esses tipos de botijões. Ontem, a operação começou por volta das dez horas da manhã, no Mercado Modelo do Varadouro. No local, foram apreendidos seis botijões. Alguns estavam vazios e eram vendidos ao preço de R$ 15,00, enquanto que outros estavam cheios de gás e eram usados na preparação de lanches.
Com um vendedor de milho, os militares encontraram dois botijões. Um terceiro produto era utilizado por um ambulante que preparava sanduíches. O carrinho do vendedor estava em um ponto bastante movimentado e mal era visto, devido a quantidade de clientes e comerciantes que transitava pelo local.
A presença dos militares causou um certo alvoroço no mercado, mas não houve tumulto.
Alguns comerciantes aprovaram o trabalho dos Bombeiros. “Não sabia que esses botijões eram perigosos. Agora, fiquei preocupado, porque vejo esse produto sendo usado em muito canto”, disse o ambulante Silvani Almeida.
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