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VIDA URBANA

BPTran flagra 4 mil motoristas dirigindo alcoolizados em 9 meses

Tenente-coronel Paulo Sérgio, do BPTran, aponta como fator positivo a rejeição cada vez menor de motoristas ao teste do etilômetro.

Publicado em 20/10/2012 às 6:00


De janeiro a setembro deste ano, o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) flagrou 4 mil pessoas dirigindo sob o efeito de bebida alcoólica. Somente na madrugada de ontem, a operação 'Lei Seca', realizada pelo BPTran e Departamento de Trânsito da Paraíba (Detran-PB), autuou 12 motoristas por alcoolemia, em João Pessoa.

Conforme o comandante do BPTran, tenente-coronel Paulo Sérgio, os 4 mil flagrantes foram realizados pelas companhias de João Pessoa, que atende a toda Região Metropolitana, Campina Grande, Patos, Guarabira e Cajazeiras. Apesar do número elevado, o tenente-coronel Paulo Sérgio aponta como fator positivo a rejeição cada vez menor de motoristas ao teste do etilômetro.

“Percebemos que o número de pessoas que se negam a fazer o teste está diminuindo consideravelmente. Isso significa que elas estão preferindo o táxi ou estão elegendo um amigo que não bebe, para que possa dirigir”, comemorou Paulo Sérgio.

Segundo o comandante, os flagrantes contribuem para um trânsito menos violento. “Esses flagrantes representam vidas salvas. Foram no mínimo 4 mil acidentes evitados com a atuação intensificada do BPTran”, frisou Paulo Sérgio, ressaltando que as fiscalização realizadas pela Polícia Militar (PM) contribuíram ainda para a redução de acidentes em áreas patrulhadas pelo BPTran, bem como para a redução dos atendimentos referentes a acidentes de trânsito no Hospital de Emergência e Trauma.

“O resultado da embriaguez ao volante é a morte. Acreditamos que a tendência agora é que as infrações diminuam. Nosso objetivo é conscientizar o motorista sobre os riscos de conduzir um veículo após ingerir bebida alcoólica. Queremos salvar vidas e não simplesmente aplicar multas”, afirmou Paulo Sérgio.

O presidente da Organização Não Governamental 'Educar para o Trânsito, Educar para a Vida', Luíz Carlos, explicou que os riscos de dirigir alcoolizado são muito altos. “É uma irresponsabilidade, um crime. Esse número de flagrantes nos mostra que antes não havia fiscalização. As pessoas se sentem à vontade em cometer a imprudência porque sabiam que não havia fiscalização. A partir do momento que o órgão de trânsito faz o seu papel, coibindo a violência no trânsito, a tendência é que os acidentes sejam reduzidos. Esperamos que essa fiscalização seja contínua”, comentou Luiz Carlos.

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Jornal da Paraíba

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