VIDA URBANA
Cagepa monitora rede de abastecimento em CG
Por causa de vazamento entre os bairros do Centenário e Pedregal, cerca de 500 casas em diversas ruas continuam sem água.
Publicado em 16/10/2013 às 6:00 | Atualizado em 17/04/2023 às 17:53
A Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) iniciou um mapeamento em bairros mais periféricos de Campina Grande, com a intenção de identificar pontos que possuam construções realizadas em cima de redes de água. Segundo o engenheiro da companhia, Ronaldo Menezes, existe risco de desmoronamento das construções, se houver algum vazamento.
O engenheiro explicou que os casos acontecem principalmente em áreas invadidas.
O mapeamento será feito por funcionários do Setor de Cadastro Técnico, em áreas como o bairro das Malvinas, Pedregal, Novo Bodocongó e conjuntos habitacionais da Alça Sudoeste. “Nós resolvemos iniciar o serviço depois que identificamos um problema entre os bairros do Centenário e Pedregal.
Recebemos algumas ligações com reclamações de falta de água e identificamos casas e estabelecimentos comerciais construídos em cima de uma das redes de água da Cagepa”, disse.
Ele contou que a falta de água começou depois de um vazamento localizado em uma loja de materiais de construção, entre as ruas Nossa Senhora do Carmo e Professor Carlos Francisco Oliveira e que foi construída em cima da tubulação, inclusive sobre o registro que libera a abertura da passagem de água. “O alerta que fazemos é justamente pelos pequenos vazamentos, porque aos poucos ele vai prejudicando a estrutura do local, que pode acabar desmoronando de vez”, informou.
Conforme o engenheiro, o problema pode acontecer especialmente em áreas de invasão, já que os moradores constroem sem possuir informações suficientes sobre o local.
Por causa do vazamento entre os bairros do Centenário e Pedregal, cerca de 500 casas em diversas ruas continuam sem água, já há seis dias. “Desde a semana passada estamos sem água. Nós solicitamos o serviço da Cagepa que nos atendeu. Não vejo a hora de ter água em minha casa novamente”, disse a comerciante Maria Aparecida de Andrade, de 45 anos.
O serviço foi iniciado ontem pela manhã e a previsão é que na próxima sexta-feira os moradores possam usar novamente a água de suas torneiras. Após o mapeamento, a Cagepa vai estudar o que poderá ser feito em pontos identificados com construções irregulares.
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