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VIDA URBANA

Cagepa tem autorização para retirar mais água de Boqueirão

Volume liberado seria suficiente para Campina Grande deixar racionamento.  

Publicado em 22/05/2017 às 12:32

Após a chegada das águas do Rio São Francisco ao açude de Boqueirão, a Agência Nacional das Águas (ANA) autorizou a retirada de até 1.100 litros de água por segundo do reservatório. Atualmente, a Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa) retira 850 litros por segundo. Com essa nova determinação, Campina Grande poderia sair do racionamento - no entanto, por causa do baixo volume ainda do açude, as bombas não conseguem puxar os 1.100 litros, afirmou o gerente regional, Ronaldo Menezes.

O açude Boqueirão abastece Campina Grande e outras 18 cidades do Agreste da Paraíba e encontra-se com 20.3 milhões de metros cúbicos de água, o que equivale a 4,9% da capacidade total de armazenamento, que é de 411.686.287 de m³. Com a transposição do Rio São Francisco, em um mês, o açude recebeu uma recarga de mais de 7 milhões de m³ de água.
Ronaldo Menezes ressaltou que a retirada dessa quantidade de água autorizada pela ANA só vai ser possível quando Boqueirão sair do volume morto, ou seja, quando o volume ficar acima dos 8,2% da capacidade total.
“Hoje, a água é retirada de Boqueirão através de um sistema de bombas de captação flutuante, que puxam cerca de 850 litros por segundo. Mesmo com a autorização da ANA, por causa do baixo volume, as bombas não conseguem puxar 1100 litros por segundo com a regularidade necessária para se falar em fim de racionamento”, explicou ele.
O gerente explica ainda que Boqueirão tem dois sistemas de captação. O primeiro é sistema convencional que capta a água do fundo do açude, por meio da gravidade. Para que este sistema volte a funcionar, o açude precisa sair do volume morto (8,2%). O segundo sistema é o que está sendo usado atualmente, que funciona através de bombas flutuantes instaladas no espelho d'água do açude.
A Cagepa estimou que o açude de Boqueirão atinja os 8,2% até a metade do mês de junho deste ano, através das águas que chegam da Transposição do Rio São Francisco. Entretanto, Ronaldo Menezes explica que pode haver mudanças na previsão, dependendo da oscilação ou não da vazão liberada pela transposição, ou ainda pela ocorrência de chuvas, ou do surgimento de recargas através do Rio Taperoá.
Imagem

Jornal da Paraíba

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