VIDA URBANA
Câmara analisa emendas para implantação do PCCV de servidores
Comissões permanentes na câmara de vereadores de CG analisam emendas referentes ao PCCV do servidores municipais da saúde.
Publicado em 30/11/2011 às 6:30
Cerca de sete emendas para o projeto de lei que estabelece o Plano de Cargos, Carreira e Vencimento (PCCV) dos servidores da Saúde foram encaminhadas na manhã de ontem, para análise das comissões permanentes da Câmara de Vereadores de Campina Grande (CMCG).
Ontem, representantes das sete categorias dos profissionais da área apresentaram em audiência pública suas reivindicações.
Segundo o presidente da CMCG, vereador Nelson Gomes Filho, as alterações propostas pelos servidores foram enviadas para os presidentes das Comissões de Justiça, Finanças e Saúde da Câmara, respectivamente representadas pelos vereadores Antônio Pimentel Filho, Antônio Pereira e Cassiano Pascoal.
“Eles irão analisar o conteúdo das solicitações, em seguida, faremos uma nova reunião com representantes da categoria para apresentar os resultados, só depois as emendas poderão ser votadas”, explicou Nelson Gomes. Segundo ele, o PCCV poderá ser votado ainda na próxima semana.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab), Napoleão Maracajá, dentre as principais mudanças solicitadas pelos servidores, estão a isonomia salarial dos assistentes sociais e enfermeiros – que desejam vencimento base igual aos demais profissionais de ensino superior – a correção do grupo de vencimento dos dentistas, que desejam serem enquadrados no grupo 5, que contempla o cirurgião-dentista e a mudança dos agentes comunitários de saúde do grupo 1 (nível fundamental) para o 2 (nível médio).
Segundo a secretária de Saúde, Tatiana Medeiros, o Plano foi elaborado por uma comissão paritária, formada entre representantes dos servidores e da gestão, buscando atender ao máximo as solicitações das categorias, dentro das possibilidades orçamentárias do município. “O salário de todas as categorias segue um parâmetro de piso nacional, alguns recebem até mais que o Ministério da Saúde envia, fizemos o possível para que o plano seja aprovado e implementado no próximo ano”, explicou. Cerca de 2.262 profissionais entre médicos, enfermeiros, psicólogos, agentes de saúde e técnicos fazem parte da rede municipal de saúde.
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