VIDA URBANA
Câmeras de vigilância no Centro
Projetos de monitoramento eletrônico do Centro de João Pessoa ainda não foram executados; Policia Militar realiza ações em alguns pontos.
Publicado em 25/05/2013 às 6:00 | Atualizado em 13/04/2023 às 18:07
Por ser a principal área comercial de João Pessoa, o Centro atrai milhares de transeuntes todos os dias. Pela movimentação registrada, a possibilidade de ser vítima de vândalos e assaltantes preocupa a população e comerciantes da área. Para inibir ações criminosas, a Polícia Militar (PM) desenvolve ações de monitoramento eletrônico em alguns pontos do Centro.
Atualmente o Centro da capital não é monitorado por completo por equipamentos fixos e o que existe são iniciativas particulares. Já a Polícia Militar instala de maneira itinerante quatro câmeras de vigilância em áreas como o Ponto de Cem Réis e o Mercado Central. O monitoramento é feito por uma unidade móvel.
Em fevereiro de 2012, o governador Ricardo Coutinho anunciou que toda área do Centro de João Pessoa seria monitorada por câmeras de vigilância. No entanto, o projeto que seria desenvolvido pela Secretaria de Segurança e Defesa Social ainda não foi executado. Já o projeto 'Olhar Solidário', planejado pela Polícia Militar em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da capital, ainda está em fase de captação de recursos, e a meta é que pelo menos 12 câmeras sejam distribuídas em diversos pontos do Centro a partir do mês de julho.
De acordo com o coordenador de Tecnologia da Informação da PM, tenente-coronel Lamarque Donato, a distribuição das câmeras do projeto “Olhar Solidário” será feito nas ruas e avenidas consideradas de maior movimentação, como as avenidas Santo Elias, Padre Meira, B. Rohan e Visconde de Pelotas. “Primeiramente serão instaladas 12 câmeras, que serão monitoradas da sede do 1º Batalhão. Mas esse número pode chegar a 36 equipamentos”, disse.
Quanto à equipe de monitoramento volante, o coordenador explicou que o trabalho é realizado principalmente quando há eventos de grande porte na cidade.
Para quem frequenta o Centro e os comerciantes do bairro, a instalação de câmeras proporcionaria mais segurança e facilitaria o trabalho dos policiais. Mas, enquanto esperam a realização do projeto, a população tenta se proteger. É o caso de Fátima Vasconcelos, que anda com a bolsa “colada” ao corpo para não ser alvo de assaltantes. “Sempre passo por essa área da Lagoa com muita pressa, porque já vi pessoas sendo assaltadas por aqui”, revela.
Trabalhando há 25 anos em uma das lanchonetes do Parque Sólon de Lucena, a comerciante Paulina Almeida sente o mesmo medo e conta que também já presenciou assaltos na área. Para ela, a instalação de câmeras poderia diminuir os assaltos e ajudar os policiais a identificar os bandidos.
“Dependendo do local onde eles coloquem as câmeras, pode ajudar no trabalho da polícia. Mas, como a área do Centro é grande, acho que menos de dez câmeras é pouco”, disse.
SEM RESPOSTA
A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA tentou contato telefônico com o secretário estadual de Segurança Pública, Cláudio Lima, e a assessoria de comunicação para saber o andamento do projeto anunciado pelo governador. Mas, até o fechamento desta edição, não obteve resposta.
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