icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Campina sedia seminário de educação inclusiva

Cidade possui, em média, três mil alunos nas escolas municipais com algum tipo de necessidade especial.

Publicado em 22/10/2013 às 6:00 | Atualizado em 18/04/2023 às 17:19

Cerca de 400 educadores estão participando do VIII Seminário de Educação Inclusiva: Direito à Diversidade (Programa do governo federal), realizado pela Prefeitura de Campina Grande durante esta semana, no Garden Hotel. Segundo a secretária Municipal de Educação, Verônica Bezerra, o seminário está acontecendo com a intenção de desenvolver nas escolas a garantia de igualdade de direitos para todos. Hoje a cidade possui, em média, três mil alunos nas escolas municipais com algum tipo de necessidade especial.

A secretária Verônica Bezerra explicou que Campina Grande está sendo polo de 50 municípios, que estão desenvolvendo o programa, através da capacitação de profissionais da educação. “A Educação Inclusiva é o grande mote que chega para a educação brasileira, não só para a educação de Campina. E isso acontece abrindo a escola e permitindo o acesso das pessoas, não só por meio da matrícula, mas pela estrutura física. Através das oficinas que acontecem no seminário estamos encontrando alternativas que ajudem os professores e as famílias dos alunos, que também podem nos ajudar a compreender como funciona o mecanismo de aprendizagem dessas pessoas que têm necessidades diferentes”, informou.

Nesse sentido, a secretária Verônica Bezerra explicou que a educação inclusiva deve prestigiar as diferenças e garantir igualdade no campo dos direitos. Ela também informou que das 26 mil crianças matriculadas na Rede de Ensino Municipal, cerca de três mil são meninos e meninas com alguma necessidade especial.

A consultora técnica do Ministério da Educação (MEC), Bárbara Delpretto, explicou que educação especial é uma modalidade específica que vai trabalhar com deficiência, pessoas com transtornos globais de desenvolvimento e habilidades para superdotação, enquanto que a educação inclusiva, vai ao encontro dos direitos humanos, grupos em vulnerabilidade sociais e vai defender o acesso e a participação de todos os sujeitos dentro da mesma escola.

“Para o MEC, a educação inclusiva tem trabalhado para além da educação especial e através de uma ação pioneira, que é o Programa de Educação Inclusiva, que existe há mais de 10 anos e tem procurado abordar temáticas para além da educação especial, dando vazão às discussões de uma educação inclusiva”, disse. Dentro dessas temáticas, ela informou que o MEC tem procurado inserir a prática da acessibilidade “atitudinal”, no sentido de que todas as barreiras sejam destituídas, possibilitando assim que todos, com deficiência ou não, possam usufruir do conjunto de ambientes da escola.

Conforme a coordenadora do Programa de Educação Inclusiva no Município, Iara Moraes, o programa vem sendo desenvolvido em Campina e nas demais 50 cidades, através de projetos que qualificam os educadores de acordo com as políticas nacionais.

“O evento acontece em duas etapas, estamos realizando a primeira até amanhã, com 200 educadores e nos dias 24 e 25, mais 200 educadores participarão das oficinas. Com isso eles estarão mais qualificados e continuarão a desenvolver ações de educação especial, com foco na política de educação inclusiva”, disse.

A coordenadora contou que em Campina Grande estão em funcionamento 27 salas de recursos multifuncionais, que atendem 397 alunos e mais 20 espaços estão se estruturando. “Nessas salas os alunos têm todo o acompanhamento com a ajuda de equipamentos específicos para cada necessidade. Então em um turno eles aprendem nessas salas, com a ajuda de profissionais capacitados e no contraturno, eles estudam em salas regulares. Esse é um trabalho de parceria no intuito de fazer que ações estejam interligadas na perspectiva de um sistema de gestão integrada”, afirmou.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp