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VIDA URBANA

Candidato usava cooperativa para comprar votos em JP

Investigações da Polícia Federal apontaram ainda que seis mil pessoas já tinham sido cadastradas.

Publicado em 21/09/2012 às 15:42

O candidato a vereador preso na manhã desta sexta-feira (21) usava uma cooperativa para comprar votos. Esta informação foi passada em uma entrevista coletiva no fim da manhã e são fruto da investigação da Polícia Federal iniciadas há mais de duas semanas na Operação Vivenda.

De acordo com a denúncia oferecida pela promotora Cristiana Ferreira Vasconcelos, o candidato cadastrava as pessoas na cooperativa, dando-lhes garantias de conseguir moradias, através de programas federais, caso fosse eleito vereador de João Pessoa.

Ainda segundo a promotora, no momento do cadastro, as pessoas informavam dados pessoais, inclusive título e seção eleitorais. “As evidências apontam que essa cooperativa foi fundada apenas com o intuito de cooptação de votos, ou seja, uma fraude”, afirmou Cristina Ferreira Vasconcelos.

Pela documentação apreendida, a promotora informou que cerca de seis mil pessoas estavam cadastradas na cooperativa. Marcelo Cordeiro, superintendente da Polícia Federal, informou que além dos dois mandados de prisão, foram cumpridos dois de busca e apreensão no escritório da cooperativa e também numa casa, no bairro Valentina de Figueiredo, também em João Pessoa.

O superintendente da PF contou que, quando a polícia chegou à casa do candidato, no bairro dos Bancários, na capital, ele tentou fugir. Mas os policiais o perseguiram e efetuaram a prisão.

“Além do crime eleitoral, o candidato também será investigado por ter feito ameaças a algumas pessoas. Ele vai responder por ameaça e também por estelionato eleitoral, crime que pode dar até quatro anos de prisão”, acrescentou Marcelo Cordeiro.

A PF informou também que tanto o candidato quanto o filho serão ouvidos na sede do órgão, localizado na Cidade de Cabedelo, e deverão ser encaminhados a um dos presídios da capital. De acordo com Marcelo Cordeiro, a PF reuniu documentos e material de informática que comprovam a fraude.

Todo o material apreendido passará por perícia e análise, o que pode resultar na identificação de outros envolvidos.

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Jornal da Paraíba

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