VIDA URBANA
Capital registra 278 assassinatos nos sete primeiros meses do ano
De janeiro a julho deste ano, 278 pessoas foram assassinadas em João Pessoa. Os dados são da Secretaria de Estado e Defesa Social.
Publicado em 24/08/2010 às 8:32
Valéria Sinésio
Do Jornal da Paraíba
De janeiro a julho deste ano, 278 pessoas foram assassinadas em João Pessoa. Em Campina Grande, foram 114 mortes violentas até o último domingo (22). Os dados são da Secretaria de Estado e Defesa Social e estão bem acima dos números apresentados pelo delegado Marcos Vasconcelos, da Delegacia de Homicídios.
Há duas semanas, ele informou o registro de 162 assassinatos na capital. Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, na delegacia especializada apenas os homicídios com autoria desconhecida são contabilizados.
Os demais são registrados nas delegacias distritais, que ficam responsáveis pela investigação. Isso explicaria a diferença.
No relatório da secretaria, o mês de fevereiro aparece com o maior número de mortes violentas, com 51; em seguida, o mês de abril com 43; e, em terceiro lugar, os meses de maio e junho, com 40 homicídios cada. A maioria dos crimes aconteceu no meio da rua, com tiros de revólver ou pistola. O delegado Marcos Vasconcelos destaca que a maioria desses crimes estão relacionados ao tráfico de drogas.
No balanço de homicídios do mês de agosto, que será divulgado no início de setembro, a secretaria vai contar o assassinato ocorrido no último domingo, na capital. Um adolescente de 17 anos, que morava na comunidade Boa Esperança, no Cristo, morreu após ser atingido com dois disparos de arma de fogo por homens desconhecidos. O crime foi registrado próximo às Três Lagoas, no bairro do Esplanada.
Outra vítima da violência em João Pessoa foi Jefferson dos Santos Coelho, 19 anos. O rapaz foi morto no dia 10 de agosto, com quatro disparos de arma de fogo, um quarteirão depois da casa em que morava com os pais, os irmãos e a namorada, no bairro dos Novaes. O crime, que aumentou os números de homicídios na Capital, teve forte impacto entre os familiares. Durante a retirada do corpo, o pai de Jefferson chorou copiosamente, lamentando a morte do filho. Cena que se repete a cada crime, com características semelhantes.
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