CG usa sistema de rotatividade

Em Campina Grande, a alternativa encontrada para cinco cemitérios públicos (José Pinheiro, Cruzeiro, Bodocongó, Monte Santo e Vila Cabral de Santa Terezinha) da cidade foi um sistema de rotatividade que tenta suprir a demanda. De acordo com o coordenador do setor no município, Rogério Cavalcante, depois de três anos do enterro, os restos mortais são retirados e recolhidos em uma sala específica de cada cemitério. Ele informou que existe um projeto para a criação de túmulos verticais com o intuito de ampliar a quantidade de vagas. No total são sete mil covas, sendo apenas três mil para rotatividade.

Na cidade, existem oito cemitérios públicos, sendo três nos distritos de Galante, São José da Mata e Catolé de Boa Vista, mas apenas os jazigos do bairro do Monte Santo podem ser negociados, já que são de propriedade privada. O administrador do local, Ednaldo Bezerra, informou que o cemitério possui cerca de cinco mil túmulos e que já não há mais espaço para novos jazigos. “O espaço é administrado pela Prefeitura, mas os túmulos são privados. Só é criada uma vaga quando os proprietários decidem vender os jazigos. Não existe como ampliar o espaço”, contou. “Como os cemitérios trabalham de forma rotativa, vão surgindo as vagas. Existe um projeto para a transformação e criação de túmulos verticais, que irão possibilitar uma ampliação, mas o projeto não deverá sair do papel este ano”, explicou Rogério Cavalcante.