icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Crianças e mulheres infectadas por Zika podem estar imunizadas ao vírus

80% dos pacientes analisados pela pesquisa da UFF ficaram imunes.

Publicado em 05/10/2019 às 13:06 | Atualizado em 06/10/2019 às 10:15


                                        
                                            Crianças e mulheres infectadas por Zika podem estar imunizadas ao vírus
RizembergFelipe*

Uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF) constatou que mulheres e crianças infectadas pelo Zika vírus podem ficar imunes à doença. Cerca de 100 pacientes foram analisados, e 80% deles ficaram imunes após serem submetidos à infecção do vírus, transmitido pelo Aedes Aegypti.

De acordo com a pesquisadora da Fiocruz, Luzia Maria de Oliveira Pinto, crianças que nasceram em 2016 foram acompanhadas pelo estudos junto às suas mães. Em 2018, elas começaram a ter o sangue coletado e analisado pelos pesquisadores com o objetivo de identificar uma resposta do sistema imunológicos a uma nova exposição ao vírus.

“A gente começou a avaliar o sangue tanto das mães quanto das crianças para entender um pouco da imunidade delas, ou seja, para entender se, um dia, caso essas pessoas reencontrem o vírus, elas teriam a capacidade de responder a esse vírus e não ficar mais doente, ou seja, adquirindo a imunidade”, explicou Luzia Maria.

Além do acompanhamento laboratorial aos 100 pacientes, a UFF também acompanhou mais de 260 crianças de Niterói infectadas pelo vírus. Segundo Claudete Araújo, pesquisadora da UFF, o objetivo do estudo é verificar se essas crianças desenvolvem doença ou complicação ao longo dos cinco primeiros anos de vida. 

Nesse acompanhamento, foi possível verificar, por exemplo, que alguns bebês aparentemente saudáveis desenvolveram quadros de microcefalia de três a seis meses após o parto.  Esse fenômeno já havia sido observado em 13 crianças do Nordeste e foi confirmado em outra seis acompanhadas pela UFF, “Elas nasceram com perímetro cefálico normal, mas, por ação do vírus, o cérebro da criança para de crescer e de se desenvolver.”, explicou Claudete Araújo.

Ainda de acordo com a pesquisadora, o estudo serve de alerta para a população, pois se a criança nasceu durante uma epidemia do vírus, ou se a mãe teve manchas na pele durante a gravidez, elas devem ser acompanhadas criteriosamente na rede básica de saúde.

Imagem

Bruna Couto

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp