VIDA URBANA
Cruz Vermelha responde denúncia de uso de furadeiras em pacientes
Segundo médico, Hospital de Trauma vem usando furadeiras para realizar cirurgias cranianas por falta de equipamentos. Cruz Vermelha alega que caso é anterior à gestão da entidade.
Publicado em 05/09/2011 às 19:07
Da Redação
A Cruz Vermelha, responsável por gerenciar o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, enviou no fim da tarde desta segunda-feira (5) uma nota respondendo as afirmações de que furadeiras comuns estariam sendo usadas para a prática de cirurgias cranianas.
Na nota, a entidade afirma que o aparelho que deveria ser usado para o procedimento,o craniótomo, estaria quebrado a mais de um ano, período em que a Cruz Vermelha ainda não gerenciava o hospital, e que já passou por vários consertos, porém parou de funcionar novamente. A entidade ainda disse que as máquinas passarão por um novo conserto nesta semana, e que caso volte a quebrar, novos aparelhos serão adquiridos.
Confira a nota na íntegra abaixo
Os craniótomos estão quebrados há mais de um ano, já foram consertados e voltaram a não funcionar – situação esta, inclusive, anterior ao início da gestão Cruz Vermelha. De qualquer maneira, já estavam contemplados para a próxima leva de manutenção - nesta semana - e, caso não apresentem condições para aproveitamento, estaremos providenciando a compra de novos equipamentos. Tudo como parte do processo de reorganização em curso no hospital.
É importante ressaltar que, apesar desta situação, foram disponibilizados no período, para a equipe de neurocirurgia, 3 trépanos novos e duas furadeiras neurocirúrgicas, adequadas para a realização de procedimentos em neurocirurgias, sem prejuízo do processo assistencial.
Solicito ainda, aproveitando o seu espaço de comunicação, para informar e divulgar que a Direção do Hospital, a exemplo do que vem realizando internamente desde o início da gestão Cruz Vermelha, estimula a comunicação franca com os coordenadores das equipes médicas, e, que apesar disso, até o momento nenhuma queixa a respeito destes aparelhos tinha sido encaminhada.
Qualquer situação desta natureza é protocolada, e o protocolo de entrega é o documento fundamental que comprova o encaminhamento das questões. Não localizamos, nem mesmo em períodos anteriores à gestão Cruz Vermelha, quaisquer documentos com manifestações ou relatos desta natureza por parte do corpo clínico.
De prático, conforme já explicitado acima, informo as ações corretivas para que os equipamentos sejam novamente colocados em uso, reafirmando o nosso compromisso de adequar todos os processos hospitalares
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