VIDA URBANA
De acordo com Ideme, custo de vida em JP sobe 1,54% neste ano
Apenas em março, a elevação foi de 0,49%. Nos últimos doze meses o aumento foi de 9,55%.
Publicado em 08/04/2011 às 17:31
Da Redação
Com Secom-PB
O custo de vida subiu 0,49% em João Pessoa durante o mês de março de 2011, conforme números disponibilizados pelo Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual (Ideme). Com isso, a alta do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acumulada nos três primeiros meses do ano representou um índice percentual de 1,54%. Nos últimos doze meses o aumento foi de 9,55%.
Confira a tabela com os resultados completos do Ideme
O grupo “Serviços Pessoais” – com seus 3,22% de variação compostos pelos aumentos de preços médios verificados nos itens “recreação” (14,69%), “serviços pessoais” (3,78%), “outras despesas pessoais” (1,52%), “fumo e álcool” (1,03%) e “educação” (0,52%) –, foi o que apresentou maior variação positiva. Na sequência, apareceu o grupo “Vestuário”, que sofreu aumento de 1,83%, índice este motivado pelo reajuste nos preços médios dos calçados e outros apetrechos (3,43%), de roupas de crianças (2,75%) e de roupas de mulher (2,39%).
Em terceiro lugar ficou o grupo “Saúde e Cuidados Pessoais”, que apresentou um acréscimo de 0,59% em decorrência dos reajustes de preços médios verificados nos itens “serviços médicos” (4,77), “óculos e lentes” (1,90%) e “produtos farmacêuticos” (0,34%). O grupo “Artigos de Residência” apresentou acréscimo de 0,36% motivado pelo reajuste nos preços médios dos “eletrodomésticos e equipamentos” (9,69%) e dos “utensílios e enfeites” (4,54%). Já o grupo “Habitação” registrou acréscimo de 0,24% baseado no aumento do preço médio do aluguel, que subiu 0,49%.
Em sentido contrário, os grupos “Transporte” e “Comunicações” apresentaram decréscimo de 0,95%.
Alimentação
Apontado como um dos grupos mais influentes no cálculo do IPC-João Pessoa, o grupo “Alimentação” registrou acréscimo de 0,57% no mês de março, índice este baseado nos aumentos de preços médios de itens como:
- hortaliças e verduras (6,12%);
- tubérculos e raízes leguminosas (4,27%);
- bebidas não alcoólicas e infusões (2,97%);
- sal e condimentos (2,89%);
- leite e derivados (2,32%);
- alimentos fora do domicílio (1,37%);
- açúcares e derivados (1,17%);
- cereais, leguminosos e oleaginosos (1,05%);
- enlatados e conservas (0,35%)
Houve também variações negativas registradas nos preços do "pescado" (6,85%), "carnes e peixes industrializados" (2,27%), "carnes frescas e vísceras" (0,86%), "frutas" (0,74%), "panificados" (0,73%) e "farinhas féculas e massas" (0,41%).
Levando-se em conta apenas os reajustes individuais, os produtos/serviços cujos preços médios mais aumentaram em março de 2011 foram os seguintes:
- calça infantil (52,48%);
- móveis de sala de estar (28,96%);
- bicicleta (23,54%);
- tênis para homem (19,81%);
- feijoada enlatada (19,79%);
- gravador (17,36%);
- abacaxi (15,89%);
- pimentão (14,90%);
- cebola (14,24%);
- jóias (13,87%);
- camarão pré-cozido (13,13%);
- dentista (12,78%);
- móveis de cozinha (12,62%);
- laranja pêra (11,41%);
- carne de sol de 2ª (11,22%);
- batata inglesa (10,68%);
- feijão (10,56%);
- reparo de automóvel (10,33%);
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