VIDA URBANA
Defesa Civil faz mapeamento para evitar tragédias com chuvas em CG
Representantes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros vão traçar estratégias para evitar surpresas com as chuvas que estão previstas para os próximos três meses.
Publicado em 25/01/2011 às 8:45
Alberto Simplício
Do Jornal da Paraíba
Para evitar que as chuvas comecem a causar estragos em Campina Grande, que possui 22 áreas de risco mapeadas pela Defesa Civil (DC), será realizada na quarta-feira (26), na sede do Corpo de Bombeiros, uma reunião para traçar estratégias e definir as atribuições de cada órgão em caso de emergências.
De acordo com o coordenador da DC local, Ruiter Sansão, as definições que serão tomadas nessa reunião serão essenciais para que não haja nenhuma surpresa em decorrência das precipitações previstas para os próximos três meses, quando já existe naturalmente uma situação de alerta deflagrada. “Todo o nosso planejamento atenderá ao que nos será repassado pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa). A Aesa é a grande norteadora da nossa atuação”, diz.
Ele informa que o Plano de Contingência 2011 será definido na reunião e que só não foi elaborado antecipadamente devido à transição do governo que estava em curso no âmbito estadual. Além da Aesa e da Defesa Civil, irão participar desse encontro representantes da Secretaria Municipal de Obras e Serviços (Sosur), Secretaria de Assistência Social (Semas), Corpo de Bombeiros, entre outros.
“O importante é cada órgão esteja consciente de qual será seu papel tanto na esfera preventiva como na emergência”, explica Ruiter Sansão.
Ele conta ainda que seria iniciada ontem pela Sosur uma ação preventiva de limpeza do canal de Bodocongó e que, nesse primeiro momento, essa é a questão mais emergencial, tendo em vista que os problemas de alagamento são decorrentes, sobretudo, pela falta de espaço para dar vasão a água.
Para isso, ele informa que foram contratadas 80 horas de serviço de uma escavadeira, que fará um trabalho tanto no sentido de aprofundar como de alargar o canal, que quando enche deixa em perigo diversas famílias que residem próximo a ponte do Cruzeiro.
No local, alguns moradores estavam colocando metralha nas encostas do riacho para impedir que durante a cheia, a água do riacho avance sobre as casas. “Esse trabalho será suficiente para normalizar o escoamento do canal pelos próximos dois anos. O último serviço desse mesmo porte foi feito em 2009”, disse o coordenador da DC.
Ele também destaca que, afora esse trabalho de limpeza, é imprescindível que a população contribua no sentido de não jogar lixo nos canais nem nas suas proximidades, pois o lixo dificulta o escoamento e provoca o represamento da água, que termina invadindo as casas. O próximo canal que deve ser limpo é o que corta regiões com o bairro das Cidades e Três Irmãs.
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