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VIDA URBANA

Deficientes lutam por inclusão

Empresas de diversas áreas buscam se adaptar para melhor atender aos portadores de necessidades especiais no Estado.

Publicado em 11/10/2012 às 6:00


Assistir a um filme no cinema, ir a um restaurante, fazer compras no supermercado, atravessar uma rua ou conseguir se inserir no mercado de trabalho ainda são as principais dificuldades de quem possui algum tipo necessidade especial. A luta pela inclusão e por melhores condições de mobilidade é reforçada a cada 11 de outubro, data alusiva aos portadores de deficiência física no país, e para atender melhor a população com limitações físicas, empresas privadas e órgãos públicos da capital procuram se adaptar para garantir o direito à acessibilidade.

A promotoria do Cidadão do Ministério Público da Paraíba (MPPB) procura equipar escolas, inclusive as das redes municipal e estadual, supermercados, faculdades, hotéis, pousadas e outros estabelecimentos, fiscalizando a implantação de projetos de adaptação, para garantir que o público portador de necessidades transite livremente.

Os projetos são recebidos e analisados pelas comissões de acessibilidade do MPPB, que são formadas pela Secretaria de Planejamento Municipal (Seplam), Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (Suplam), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e, em alguns casos, também pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico do Estado (Iphaep) e, de acordo com o Ministério Público, muitos desses projetos apresentados já estão em fase de finalização.

No Cinespaço do Mag Shopping, todas as salas são adaptadas com corredores mais largos com espaço para os cadeirantes, corrimões, rampas e banheiros especiais para atender o público com necessidades. Para o gerente do Cinespaço, Arquimedes Silva, garantir a acessibilidade e o bem-estar dos portadores de necessidades especiais é uma das prioridades do cinema.

Os supermercados Bompreço, Hiper, Todo Dia, o Grupo Pão de Açúcar e o Maxxi Atacados, da Rede Wall Mart, também desenvolvem iniciativas para facilitar a acessibilidade dos clientes em suas unidades, entre elas estão a reserva de vagas especiais nos estacionamentos, que são monitoradas, rampas de acesso, cadeiras de roda motorizadas ou convencionais, banheiros e provadores de roupa adaptados, nas lojas que vendem roupas.

Por meio de nota, a Rede Wall Mart informou ainda que as lojas que não possuem todos esses serviços estão sendo adaptadas para oferecê-los. A empresa informou que também conta com deficientes físicos em seu quadro de funcionários e estimula a inserção, diversidade e respeito às diferenças.

O Yázigi João Pessoa é outra empresa que investe na adequação dos espaços para oferecer maior acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.

Recentemente, a escola passou por uma ampla reforma e ganhou novas rampas de acesso, inclusive para o auditório, banheiros adaptados e um elevador para garantir a inclusão e acessibilidade aos portadores de necessidades especiais aos espaços da escola.

O presidente da Associação Paraibana de Deficientes (Aspadef), Iber Câmara, disse que a maioria das grandes lojas da capital já estão se adequando às normas para atender melhor o público com limitações físicas, mas, nas lojas de menor porte, esse panorama ainda é diferente.

“Com relação à empregabilidade, a lei das cotas já está ajudando bastante e muitos deficientes estão sendo absorvidos no mercado de trabalho”, explicou Iber.

Para José Antônio Ferreira Freire, presidente do Instituto dos Cegos da Paraíba, os problemas estruturais enfrentados pelos portadores de necessidades especiais em toda a cidade são graves e muitos. “João Pessoa é uma cidade que não tem acessibilidade nenhuma, as calçadas são quebradas e desniveladas, os orelhões são mal posicionados, as rampas de acesso não são identificadas com o desenho universal, existem pouquíssimos sinais sonoros, a Lagoa não tem acessibilidade nenhuma”.

Com relação ao mercado de trabalho, ele também disse que apesar da existência de uma lei de cotas, a empregabilidade em João Pessoa é bastante difícil e o deficiente precisa conviver ainda com o preconceito de muitos empresários que não acreditam no potencial do portador de necessidades especiais.

Ele alertou ainda para a necessidade dos gestores oferecerem condições a essa grande parcela da população paraibana.

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Jornal da Paraíba

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