Delegados fazem assembleia para decidir se retomam greve

Da Redação

Como o governo do Estado não apresentou nenhuma contraproposta para finalizar a greve dos delegados, a Adepdel convocou a categoria para mais uma assembleia que será realizada às 19h desta quarta-feira (11) na sede da OAB em Campina Grande. Na pauta está uma discussão sobre quais medidas serão tomadas. A volta da greve não está descartada.

Na última segunda-feira (9), os delegados se reuniram com o secretário de administração do Estado, Antônio Fernandes e o secretário de segurança pública, Gustavo Gominho, para a apresentação da contraproposta relacionada ao aumento dos salários.

O prazo determinado pelos delegados se esgotaria na sexta-feira (6), mas um pedido do secretário de segurança, Gustavo Gominho, para que a categoria esperasse até a segunda-feira adiou mais uma vez o impasse que perdura desde dezembro do ano passado. O pedido foi aceito e os delegados esperaram, sendo que novamente o governo pediu que o prazo se estendesse, dessa vez por 70 dias.

Entenda o caso

Tudo começou depois dos delegados da Polícia Civil da Paraíba realizarem uma assembleia e decidirem parar por tempo indeterminado a partir do dia 4 de dezembro do ano passado.

Na época a categoria queria equiparação com remunerações dos Defensores Públicos e dos Procuradores do Estado. Agora os delegados continuam brigando por salário, mas que eles sejam iguais ou superiores aos do delegados do Rio Grande do Norte.

Várias reuniões foram feitas com o governo passado e nada foi decidido. Mas depois de Maranhão (PMDB) assumir o Estado e nomear Gustavo Gominho como novo secretário de segurança, várias são as promessas de acabar com a greve dos delegados, que suspenderam a greve acreditando no novo secretário.

A categoria definiu um prazo de 15 dias para que o governo analisasse a proposta dos delegados e apresentasse uma contraproposta. Mas no dia em que esse prazo se encerraria, o governo pediu mais alguns dias. O limite seria na última segunda-feira (9), mas o governo não apresentou nada e novamente pediu que os delegados esperassem, agora por 70 dias.