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VIDA URBANA

Docentes de instituições federais mantêm greve

Para marcar o início da luta da categoria, professores da UFCG promoverão uma mobilização na quinta-feira (17) em frente a universidade.

Publicado em 15/05/2012 às 6:30


Após recusar por unanimidade a proposta do governo federal de reajuste de 4% de salário e incorporação das gratificações, os docentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) vão manter a greve para a próxima quinta-feira. Para marcar o início da luta da categoria, os professores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) promoverão uma mobilização na quinta-feira, a partir das 8h, em frente à universidade, no bairro de Bodocongó, e será realizada uma panfletagem que contará com a participação do Diretório Central dos Estudantes (DEC) e outros servidores que também irão paralisar as atividades neste dia.

A reestruturação da carreira docente, descumprida pelo governo federal e a valorização do piso e incorporação das gratificações e melhorias das condições de trabalho dos docentes foram as principais reivindicações da classe que vai deixar os sete campi da UFCG - Campina Grande, Patos, Sousa, Pombal, Cajazeiras, Sumé e Cuité - e mais de 15 mil alunos sem aula durante um período indeterminado. Segundo Gonzalo Rojas, presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), os 1.200 professores que irão paralisar as aulas estão determinados e seguir lutando por suas reivindicações.

“Iremos aproveitar que a quinta-feira já estava marcada uma paralisação de todos os servidores federais para fazer uma mobilização para reforçar que nossa luta será mantida, mesmo com a proposta de aumento do governo federal. Nossa luta é pela reestruturação da nossa carreira, que é algo maior do que um aumento de 4%, que é a proposta do governo”, assegurou Gonzalo reprovando a Medida Provisória (MP) proposta aos docentes.

A reitoria da UFCG lamentou a greve da categoria, já que os prejuízos poderão ser muito grandes para a instituição e, principalmente, para o corpo de estudantes. Segundo o reitor Thompson Mariz, a partir de agora vai começar mais uma fase de negociações com a associação dos docentes da UFCG, para que a greve seja encerrada o mais rápido possível e que o quadro de discentes não sofra passando muito tempo com as várias atividades acadêmicas paradas.

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Jornal da Paraíba

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