VIDA URBANA
Doença de pele é tema de campanha nesta terça-feira
Programação terá início às 9h, no Parque Solon de Lucena, com distribuição de panfletos e orientação de profissionais a respeito da doença.
Publicado em 25/10/2010 às 16:44
Da Redação
Com Assessoria UFPB
O dia 29 de outubro é tido como o Dia Mundial da Psoríase. Antecipando a data, a regional Paraíba da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) vai promover uma campanha local nesta terça-feira (26), no Parque Solon de Lucena, em João Pessoa.
O evento, coordenado pela dermatologista e professora do Centro de Ciências Médicas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Esther Bastos Palitot, começa às 9h e se estende até as 12h, com distribuição de panfletos e orientações de profissionais a respeito da doença e do tratamento. Alunos do curso de Medicina e a presidente da SBD-PB, a médica Carla Gayoso, também vão participar da campanha na Lagoa.
Haverá ainda uma palestra para mais esclarecimentos sobre a psoríase no Hospital Universitário Lauro Wanderley, Campus I da UFPB, em João Pessoa, na quarta-feira (27), das 9h às 11h e das 14h às 15h30.
De acordo com a professora Esther, o controle da doença esbarra na dificuldade de dados estatísticos na Paraíba. Porém, ela está orientando um trabalho desenvolvido por dois alunos (um da rede pública e outro do curso de Medicina da UFPB) que atualmente fazem uma pesquisa para ter um panorama geral da psoríase no Estado. Ao todo são oito projetos científicos sobre a doença.
Este ano a Paraíba ganhou o primeiro ambulatório especializado em psoríase, que funciona no Hospital Universitário Lauro Wanderley, em João Pessoa. O ambulatório faz parte do serviço de dermatologia do HU, chefiado pelo médico Mohamed Azzouz.
Sobre a Psoríase
Psoríase é uma doença inflamatória da pele, crônica, não contagiosa, de causa ainda desconhecida, que afeta de 1 a 3% da população em geral. Atinge indistintamente homens e mulheres, sendo mais frequente na raça branca. Caracteriza-se pelo aparecimento de lesões róseas ou avermelhadas, recobertas de escamas secas e esbranquiçadas que aparecem, em geral, no couro cabeludo, cotovelos e joelhos, podendo, em outros casos, se espalhar por toda a pele. A doença pode se manifestar logo após o nascimento ou tardiamente, no idoso, mas o mais comum é o início entre a segunda e a quarta décadas da vida.
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