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VIDA URBANA

Em busca do futuro com a passagem só de ida

De acordo com o Itamaraty, muitos brasileiros encontram emprego, se tornam bem-sucedidos e estabelecem raízes no exterior.

Publicado em 20/05/2012 às 17:46

Mais do que uma experiência por tempo determinado, a decisão de morar no exterior, em alguns casos, pode ser em definitivo.

Segundo o Itamaraty, apesar de inúmeros relatos de dificuldades, sofrimento, exploração e, por vezes, violência sob as mais diversas formas, muitos são bem-sucedidos, encontram empregos dignos e satisfatórios, estabelecem raízes e reconstroem satisfatoriamente suas vidas.

É o caso do engenheiro de software Guilherme Mauro Germoglio Barbosa, natural de João Pessoa, que, do estágio na Google Brasil, em Belo Horizonte (MG), foi trabalhar na sede da empresa em Mountain View, Califórnia, em outubro de 2010.

“Estou morando na Califórnia desde outubro de 2010. Fui estagiário na Google Brasil, em Belo Horizonte, e após terminar o mestrado, mandei meu currículo para a Google novamente, passei por um árduo processo de seleção, recebi a oferta e fui contratado”, relembra.

Apaixonado por desenvolvimento de software, Guilherme conta que estar em uma das maiores corporações do ramo é uma realização para qualquer profissional. Na empresa, o engenheiro de software convive com outros engenheiros de países como Vietnã, Índia, Malásia, Polônia, Rússia, China, Holanda, e República Tcheca, além de americanos. “Escrevo programas que serão usados pelos usuários da Google. Faço parte de um time de cerca de 15 engenheiros de várias partes do mundo. É incrível”, comenta.

A diferença de culturas, que poderia ser um problema em um ambiente corporativista, para o engenheiro é uma oportunidade de ampliar os horizontes e aprofundar conhecimento. “Eu já não acho que haja uma grande diferença cultural entre o oeste dos Estados Unidos e o Brasil. O clima é bastante parecido com o do Sul”, afirma.

Para Guilherme, difícil apenas foi ter que começar novos laços afetivos, fazer novos amigos em um espaço hostil a amizades.

“Depois de mais de 25 anos montando uma rede social e não poder desfrutar dela no dia a dia requer paciência para montar outra em outro lugar. Voltar para o Brasil é sempre uma possibilidade, mas acabei de chegar aqui, o trabalho é bom e ainda não penso numa data específica (para voltar)”, fala.

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Jornal da Paraíba

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