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VIDA URBANA

Encarando bem o fim do namoro

Problemas oriundos dessa perda chegam sem muito alarde, mas com grandes consequências para a saúde do indivíduo, conforme explicou o psicólogo Gleidson.

Publicado em 26/08/2012 às 8:00


Fim de namoro dói. Você conhece uma pessoa, se apaixona, constrói sonhos e projetos de vida e, de repente, tudo aquilo que foi minuciosamente pensado é destruído. A princípio, parece que o mundo vai acabar, a ausência do outro machuca ao ponto de faltar ar para respirar. Aos poucos, o sentimento vai passando e, aquilo que antes machucava, se torna apenas lembrança de uma triste história a ser esquecida. Para outros, entretanto, essa caminhada “solitária” pode se tornar um trajeto insuportável, acarretando em problemas físicos e psicológicos.

A estudante Eduarda Medeiros, 22, é uma dessas que já experimentaram as duas faces de amar alguém. “O fim dói. Você fica pensando que nunca mais vai ver aquela pessoa, se perguntando o que fez de errado e o que deixou de fazer para que o namoro desse certo. Tenta buscar uma explicação que, às vezes, nem existe. Lembro que era um sentimento horrível, era difícil aguentar”, relata a estudante.

Os problemas oriundos dessa perda chegam sem muito alarde, mas com grandes consequências para a saúde do indivíduo, conforme explicou o psicólogo Gleidson Marques.

“Muita gente não sabe diferenciar a tristeza comum da tristeza patológica. O sentimento de vazio é normal, o problema é quando a pessoa passa a viver desse vazio. Quando a situação chegar a esse ponto, é essencial buscar ajuda profissional”, disse.

Sentimentos de raiva, depressão e ansiedade são emoções comuns de sentir no término de um relacionamento. A consequência desses sentimentos, entretanto, pode ser mais séria do que se imagina. Alguns especialistas alertam que a dor da perda de um amor, em algumas pessoas, pode ser semelhante à da morte de um ente querido, com “luto” igualmente traumático, acarretando problemas que podem, inclusive, levar ao óbito.

“Existe a sensação de morte simbólica daquele ex-namorado.

Não importa se o relacionamento é jovem ou maduro, sentimentos de raiva, depressão, ansiedade e angústia podem afetar qualquer um. Esses problemas podem gerar diversas disfunções físicas, como aumento de frequência cardíaca e da pressão arterial, o que possibilita um ataque cardíaco na pessoa”, revelou o psicólogo Gleidson Marques.

O especialista ainda alertou que o psicológico pode gerar diversos outros problemas físicos. “O estresse e a ansiedade podem causar dor forte no peito, que muita gente não consegue explicar", acrescentou. (Especial para o JP)

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Jornal da Paraíba

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