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VIDA URBANA

Falha mecânica causou acidente

Segundo laudo do IPC veículo tinha peças gastas e segurança estava comprometida; perícia foi concluída após três meses.

Publicado em 09/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 20/06/2023 às 11:41

Falha mecânica causada por ausência de manutenção. Esse é o resultado do laudo divulgado ontem pelo Instituto de Perícia Criminal (IPC) sobre o acidente que matou três pessoas no dia 28 de setembro do ano passado, em João Pessoa. As vítimas estavam dentro de um ônibus urbano da Empresa Santa Rita, que tombou na pista após a direção ficar sem controle. Entre os mortos, está uma mulher grávida. Segundo o laudo, várias peças do veículo estavam gastas e comprometiam a segurança do ônibus a tal ponto que apresentava risco iminente de acidente. Os peritos já encaminharam o laudo à delegacia que está apurando o caso.

A perícia foi concluída após três meses de trabalhos. Dois peritos analisaram as condições mecânicas do ônibus e documentos enviados pela empresa Santa Rita e descartaram a hipótese de falha humana em virtude dos vestígios de falha mecânica que encontraram. Eles concluíram que o acidente ocorreu após a quebra de uma mola, que estava muito gasta.

“O que nos chamou a atenção foi a fadiga da segunda mola do lado direito. Ela deveria ter sido trocada, mas não foi. Acabou quebrando instantes antes do acidente. Quando isso aconteceu, houve uma sobrecarga no sistema, que fez a primeira mola também quebrar e eixo se desprender. O ônibus pendeu para lado direito e bateu no poste”, explicou o perito Herbert Boson.

Ainda de acordo com o perito, o carro não havia passado por manutenção preventiva. Ele acrescentou que esse tipo de mola perde a resistência e precisa ser trocada a cada 300 mil quilômetros rodados e o ônibus já havia rodado mais de 959 mil quilômetros.

“Pedimos à empresa o histórico e a programação de trocas de peças, além de notas fiscais de compra de peças para tentar identificar se essa mola era a mesma da fabricação do veículo, mas não conseguimos. Pelos documentos enviados, concluímos que a empresa só trocava as peças quando quebravam”, completou. “Havia várias peças gastas, molas trincadas. Todo o sistema mecânico estava comprometido", acrescentou.

A Empresa Santa Rita ainda não foi comunicada oficialmente sobre o laudo do IPC. Por isso, não pode se pronunciar. Foi o que afirmou o gerente comercial da firma, Luiz Carlos André.

No entanto, ele destacou que o estabelecimento realiza manutenção preventiva e que elaborou um cronograma para fazer trocas de peças dos ônibus. “O acidente foi uma fatalidade”, disse.

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Jornal da Paraíba

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