VIDA URBANA
Fenaban faz proposta; bancários evitam falar em fim da greve
Fenaban apresentou nova proposta de reajuste salarial nesta segunda-feira (11). Presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba diz que ainda faltam alguns pontos serem definidos.
Publicado em 11/10/2010 às 16:28
Da Redação
Com Agência Brasil
Em greve há 13 dias, os bancários da Paraíba deverão decidir sobre os rumos da paralisação na próxima quarta-feira (13). Nesta segunda-feira (11) a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) fez uma nova proposta, oferecendo reajuste de 7,5%, com aumento real de 3,08%, para os que ganham até R$ 5.250. Para os bancários com salário maior do que isso, a proposta prevê uma parcela fixa de R$ 393,75 ou correção de 4,29% de acordo com a inflação.
Mesmo com o reajuste, o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques, destacou que ainda existem alguns pontos que precisam ser discutidos, sobretudo a cerca dos funcionários do Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNB.
Entre as reivindicações que ainda não foram contempladas pelas propostas da Fenaban estão o Plano de Cargos e Salários, a contratação de novos funcionários e a questão da segurança bancária. “Esperamos que isto seja discutido até hoje à noite”, declarou.
As negociações entre os bancários e a Fenaban foram retomadas hoje, após a rejeição da proposta apresentada no último sábado (9). A proposta apresentada pela Fenaban também prevê elevação de 7,5% nos vales e auxílios, valorização do piso eu uma PLR maior. Também está prevista uma cláusula de combate ao assédio moral e a implementação de um canal de denúncias para casos de assédio
A reivindicação inicial da categoria era de reajuste salarial de 11%; piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário, R$ 2.913 para caixas, R$ 3.641 para primeiro comissionado e R$ 4.855 para primeiro gerente; além de aumento dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá para R$ 510.
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