VIDA URBANA
Fim da greve não está na pauta da assembleia geral da Aduepb
Assembleia será no prédio da reitoria da UEPB, no campus I, em Campina Grande. Servidores técnicos-administrativos voltaram ao trabalho nesta terça (3).
Publicado em 03/11/2015 às 17:15
Depois de quatro meses de atividades paradas, o destino da greve de professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) deve ser decidido nesta quarta-feira (4). Está marcada para esta quarta-feira (4) às 9h uma assembleia geral extraordinária, mas ainda não foi confirmado se a pauta aponta a deliberação sobre o fim da greve. A informação foi divulgada pela Associação de Docentes da UEPB (Aduepb) através de uma rede social.
A assembleia vai acontecer no prédio da reitoria da UEPB, no campus I, no bairro de Bodocongó, em Campina Grande. Desde a semana passada o comando de greve ocupou o local para intensificar as cobranças junto ao reitor Rangel Júnior e também com o Governo do Estado. Em geral, as reivindicações são por reajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho.
Por conta da greve, os alunos que se formariam no primeiro semestre deste ano precisam esperar o fim do ato para concluir o período. O período letivo que normalmente seria encerrado neste segundo semestre de 2015, ficará para o próximo ano.
Os técnico-administrativos da UEPB retomaram as atividades nesta terça-feira (3), após mais de sete meses com as atividades paralisadas. A decisão foi tomada durante uma assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores do em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintes-PB) no último dia 28 de outubro.
Esses trabalhadores estavam em greve desde o dia 12 de março desse ano. De acordo com o Sintes-PB, a categoria paralisou as atividades reivindicando melhores condições de trabalho e reajuste salarial. Os professores da UEPB, deflagraram o movimento no dia 19 de junho de 2015, mas continuam com as suas atividades paralisadas, com reivindicações semelhantes.
O reitor da UEPB, Rangel Júnior, comentou que a decisão dos servidores técnico-administrativos tomaram de voltarem ao trabalho é plausível e foi muito importante para a instituição.
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