VIDA URBANA
Funcionários da Cagepa entram em greve a partir da próxima segunda
Cerca de 1.800 funcionários da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba iniciam o movimento grevista por tempo indeterminado na segunda (4). Eles querem 7% de aumento.
Publicado em 30/06/2011 às 9:40
Inaê Teles
Na próxima segunda-feira (4), cerca de 1.800 funcionários da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) iniciam o movimento grevista por tempo indeterminado. Dos municípios atendidos pela companhia, apenas João Pessoa não será afetado. A categoria reivindica reajuste de 7%, melhores condições de trabalho e a recuperação da empresa, que segundo a categoria está sucateada.
“O objetivo é sensibilizar a opinião pública contra o sucateamento da empresa, a direção da Cagepa e o Governo”, disse Wilton Maia, presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Urbanas da Paraíba (Stiupb). No último dia 20, os funcionários paralisaram as atividades por 24 horas em forma de protesto.
Dos serviços prestados pela Cagepa, apenas o abastecimento de água não será afetado. Já os serviços de leitura, corte, ligação, vazamento de pequenas proporções e o atendimento comercial ficam sem funcionar. Em relação aos grandes vazamentos, o presidente do Stiupb informou que uma equipe da Cagepa ficará responsável para solucionar o problema. “Não queremos que ocorra desperdício de água”, disse.
“O governador disse que a Cagepa seria prioridade, mas isso não tem sido posto em prática”, lamentou. A vice-presidente do Stiupb, Vilma Pereira, disse que também faltam os equipamentos de trabalho. “Os funcionários não recebem Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e nem Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)”.
A decisão da pela greve foi tomada na noite da quarta-feira (29) durante uma assembleia geral na sede do sindicato, em Campina Grande. No próximo dia 5, os grevistas vão realziar uma grande manifestação em Campina e no dia 6 em João Pessoa. A Capital não entrou no movimento porque é atendida por um outro sindicato."A greve vai afetar de Cabedelo até Cajazeiras", finalizou Wilton.
A Redação do Paraíba1 ligou várias vezes para assessoria da Cagepa, mas as chamadas não foram atendidas.
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