Grande JP registra 25 execuções

Um levantamento realizado com base em arquivos do JORNAL DA PARAÍBA, mostrou que pelo menos 25 pessoas foram executadas com tiros na cabeça, durante o último mês de março na Região Metropolitana de João Pessoa. A execução praticada desta forma pode demonstrar 'queima de arquivo'.

De acordo com o delegado titular da Delegacia de Homicídios da Capital, Marcos Paulo Vilela, um único tiro na cabeça pode demonstrar um crime premeditado, em que a vítima foi obrigada a se ajoelhar e não teve qualquer chance de defesa.

“Dentro de um padrão policial, normalmente um único tiro na cabeça demonstra uma execução, porém casos deste tipo são raros”, explicou o delegado. Segundo o professor de medicina legal Alírio Batista de Souza, um disparo de arma de fogo pode ser 'encostado', 'a curta distância' e 'à distância'. Outra área da cabeça atingida em crimes de execução é a nuca. “Um tiro na nuca vai seccionar a medula e provocar uma morte violenta e súbita. Isso indica que se pretende extinguir de vez alguma pessoa", explicou.