VIDA URBANA
Greve de motoristas de ônibus fica suspensa em João Pessoa
Decisão foi tomada após Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos da capital (Sintur-JP) solicitar nova rodada de negociações com a categoria.
Publicado em 06/07/2015 às 19:19
Motoristas, cobradores e demais profissionais que atuam no transporte coletivo de João Pessoa decidiram suspender a greve que estava programada para acontecer nesta terça-feira (7).
A decisão foi tomada após o Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos da capital (Sintur-JP) protocolar no início da tarde desta segunda-feira (6), na sede do Sindicato dos Motoristas da Paraíba, um ofício propondo o adiamento da greve e a realização de uma nova rodada de negociação para apresentação de outra proposta de reajuste salarial.
"A gente recebeu o documento pedindo o adiamento. Então nós suspendemos o início da greve enquanto eles se comprometeram a apresentar uma nova proposta", explicou o presidente do Sindicato dos Motoristas da Paraíba, Antônio de Pádua. A categoria vai analisar, em assembleia às 18h desta terça-feira, o índice de reajuste que vai ser apresentado pelos empresários.
Os profissionais do transporte coletivo querem um reajuste de 12% - a proposta inicial da categoria era de 14%. Apesar da diminuição, a classe patronal ofereceu uma contraproposta de apenas 6%, o que motivou a decisão pela paralisação, que havia sido tomada na última quarta-feira (1º).
Conforme o diretor-executivo da Associação de Empresas de Transportes Coletivos da Capital (AETC-JP), Mário Tourinho, como a adesão da greve era de 100% dos profissionais, cerca de 280 mil passageiros ficariam sem ônibus por dia, durante a paralisação.
O presidente do Sintur-JP, Alberto Pereira, argumentou que, como a data-base da categoria, que é 1º de julho, está assegurada, não haverá prejuízo para os trabalhadores se houver o adiamento da greve.
“O que pretendemos é resolver esse impasse sem prejudicar a população, que é quem mais sofre com uma greve de ônibus e como a data-base está garantida, tudo o que for acordado entre as partes retroage ao dia 1º, portanto, não haverá prejuízo para os trabalhadores esse adiamento”, destacou o empresário.
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