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VIDA URBANA

Greve de professores deixa UFPB sem aulas

Greve por tempo indeterminado na UFPB começa nesta quinta-feira (17) deixando 42 mil alunos sem aulas. 

Publicado em 16/05/2012 às 6:30


No total, 42 mil alunos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) ficarão sem aulas por tempo indeterminado em virtude da greve dos professores, que começará amanhã. A deflagração do movimento foi decidida durante assembleia organizada pela Associação dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba (AdufPB), na manhã de ontem, no Auditório 411, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Os campi da universidade em João Pessoa, Bananeiras e Areia, além dos discentes da Universidade Federal de Campina Grande serão atingidos pela paralisação.

O diretor de política sindical da Adufpb, Wladimir Nunes, afirmou que a luta da categoria é pela reformulação da carreira, por condições melhores de trabalho, além do aumento salarial. “São muitas reivindicações. A partir da decisão pela greve, será montado um comando, que deverá discutir os princípios a serem seguidos”, comentou.

Para a professora de Letras Zélia Bora, com a greve não virá a mobilização. “Infelizmente, em tempos de greve, a luta esfria e as pessoas desaparecem da universidade”, disse. Zélia acredita que o melhor caminho seria aceitar a proposta do Governo Federal de um aumento de 4%. “Melhor isso do que nada”.

Por outro lado, Judy Rosas, professora de Filosofia da universidade, defende a decisão pela greve. “Eu acho que existe mobilização mesmo com a universidade vazia e fechada. Aí está, justamente, a mobilização, o protesto. De agora em diante, caberá aos sindicatos se esforçarem pela categoria. A situação da educação está dramática”.

Na outra ponta, estão os alunos, a exemplo de Vitória de Meira, que atrasará o curso de Nutrição. “Foi discutido na assembleia se a greve deveria começar no dia 17 ou no próximo dia 31, para nós estudantes, começar agora significa parar as aulas no meio do período e isso, com certeza vai nos prejudicar muito”, opinou.

Por meio de sua assessoria, a UFPB informou que lamenta a greve, mas que a categoria é soberana, tem direito à reivindicação, e só quem pode resolver a situação é o Governo Federal. A assessoria disse ainda que espera que a situação se resolva o mais rápido possível, uma vez que os maiores prejudicados são os alunos da instituição.

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Jornal da Paraíba

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